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Temer diz que diálogo com Congresso e sociedade dirige governo

Segundo o presidente, o fato de tais "termos" dirigirem seu governo "permitiu chegarmos hoje com queda do desemprego, inflação e juros mais baixos"

Michel Temer: "Com integração, o Brasil tem jeito e cada vez mais futuro", disse (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 14h29.

Rio e São Paulo - Em visita ao Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira para o lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Estado e municípios, o presidente Michel Temer disse que a palavra chave do evento é "integração". Temer disse ter se sentido inspirado pelos que discursaram antes dele e elogiou o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Em um discurso improvisado, o presidente pegou como gancho a fala do governador, que, momentos antes, fez menção "ao diálogo". Segundo Temer, esse é o lema do governo federal. "O termo que dirige meu governo é o diálogo com o Congresso e com a sociedade. Isso permitiu chegarmos hoje com queda do desemprego, inflação e juros mais baixos", afirmou.

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"Vou convidar o governador Pezão para fazer todos os meus discursos. Ele falou que o nosso governo é o governo diálogo e a palavra-chave aqui (do evento no Rio) é a integração", disse Temer, durante a cerimônia, que contava ainda com o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e autoridades da Polícia Militar do Rio, que há poucos dias protagonizaram um bate-boca pela imprensa por conta da declaração do ministro de que o alto comando da PM fluminense estaria envolvido com o crime organizado.

"Com integração, o Brasil tem jeito e cada vez mais futuro. Não tenho mais dúvida desse fato", disse o presidente durante seu breve discurso. Ele acrescentou que a solenidade traz o símbolo da paz por meio do esporte, um meio de integração social, e mencionou o "sucesso" das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

A fim de exemplificar a boa relação do governo federal com o Estado, Temer disse que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Pezão e Crivella não deixaram de comparecer ao seu gabinete para fazer pleitos para o Rio. "O Brasil é uma unidade que quer paz e viver o que estamos vivendo hoje", disse Temer.

O cerimônia de lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Estado do Rio de Janeiro e Municípios ocorreu numa unidade da Marinha do Brasil na Avenida Brasil, zona norte do Rio. A União liberou de imediato R$ 157 milhões no Rio, com ações nas áreas de justiça, educação, esporte e direitos humanos.

Para participar, os beneficiários devem estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal. Preferencialmente, devem ser atendidos pelo Bolsa Família, informou o Ministério do Desenvolvimento Social. A expectativa é atender 50 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de áreas carentes do Rio, como as favelas dos complexos do Lins de Vasconcelos, do Alemão, da Maré e Cidade de Deus, entre outras.

Na prática, serão ampliados os serviços oferecidos por oito Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e seis Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). A maior parte da plateia da cerimônia de lançamento era formada por jovens atendidos por programas sociais desenvolvidos em parceria com as Forças Armadas e ministérios da área social, como o Forças no Esporte, uma ação de extensão do Programa Segundo Tempo, coordenado pelo Ministério do Esporte.

Acompanharam o presidente ao Rio a primeira-dama, Marcela Temer, os ministros dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB-BA), Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB-RS), do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e o da Justiça, Torquato Jardim.

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