Brasil

Temer deve sofrer inquérito por conversa com Loures, diz jornal

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Procuradoria-Geral da República pode pedir ao STF uma nova abertura de inquérito sob suspeita de tráfico de influência

Michel Temer já é alvo de inquérito autorizado pelo Supremo, a pedido da PGR, acusado de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer já é alvo de inquérito autorizado pelo Supremo, a pedido da PGR, acusado de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça (Ueslei Marcelino/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 25 de maio de 2017 às 08h37.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de novo inquérito para investigar o presidente Michel Temer, desta vez sob suspeita de tráfico de influência com base em conversa gravada do presidente com o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira.

De acordo com a Folha, há suspeita de benefício à empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos e foi alvo de buscas da Polícia Federal na semana passada, uma vez que Temer foi gravado quando dava informações ao parlamentar sobre um decreto que assinaria dias depois sobre concessionárias de portos.

Temer já é alvo de inquérito autorizado pelo Supremo, a pedido da PGR, acusado de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça, em investigação aberta com base na delação do empresário Joesley Batista, presidente da J&F e do conselho da JBS. O empresário gravou conversa com Temer, cuja divulgação deflagrou uma grave crise no país.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoCrise políticaGoverno TemerMichel TemerSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Chuvas fortes no Nordeste, ventos no Sul e calor em SP: veja a previsão do tempo para a semana

Moraes deve encaminhar esta semana o relatório sobre tentativa de golpe à PGR

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização