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Temer defende unidade e nega mal-estar com Mercadante

O vice-presidente da República e articulador político defendeu unidade do governo e negou mal-estar com o ministro da Casa Civil, após rumores


	Michel Temer, vice-presidente: “o governo é uma unidade. Enquanto nós não entendermos isso, nós teremos dificuldade"
 (Wikimedia Commons)

Michel Temer, vice-presidente: “o governo é uma unidade. Enquanto nós não entendermos isso, nós teremos dificuldade" (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 19h39.

Brasília - O vice-presidente da República e articulador político do Executivo, Michel Temer, defendeu que os integrantes do governo ajam com unidade e negou mal-estar com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em meio a rumores de estremecimento da relação entre os dois.

O vice-presidente disse não sentir incômodo “nem minimamente” com a situação, acrescentando que suas preocupações são “outras” e que recebe ligações de Mercadante a cada menção na imprensa sobre divergências entre os dois.

“Conversamos muito. Ele (Mercadante) toca no assunto, liga, toda vez que sai uma notícia. E eu digo olha, deixa para lá, isso aí não deve nos incomodar, o que devemos fazer é agir em benefício do governo e unitariamente”, disse a jornalistas.

“O governo é uma unidade. Enquanto nós não entendermos isso, nós teremos dificuldade no governo. Então nós temos unidade no governo, nós temos tranquilidade na nossa ação, graças a Deus até agora vitoriosa em todos os momentos. De modo que não vejo razão sequer para essa discussão”, afirmou.

Ao lembrar que vários ministros o auxiliam na tarefa de articulação do governo com o Congresso Nacional e com entes federativos, dentre eles o próprio Mercadante, além do chefe da pasta de Comunicações, Ricardo Berzoini, e do ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha, Temer afirmou ainda que “é preciso acabar com essa história de que cada um é governo por conta própria”.

Padilha já foi cotado para o comandar a Secretaria de Relações Institucionais com a saída de Pepe Vargas em abril, mas recusou a indicação para evitar mal-estar, já que sua escolha não havia sido previamente discutida com caciques do PMDB.

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