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Temer afirma que é "consequência da Constituição"

Temer disse que o processo que levou à suspensão de Dilma foi realizado dentro das normas democráticas e não pode ser interpretado como um golpe

Michel Temer: Temer sustentou que com seus ministros começou a "reinstitucionalização do país" (Adriano Machado / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 11h34.

Brasília - O presidente interino Michel Temer rebateu nesta terça-feira as palavras ditas por Dilma Rousseff, negou que no país tenha ocorrido um golpe de Estado e afirmou que, se está no poder, é "consequência da Constituição".

"A interinidade não significa que o país deve parar. Pelo contrário. O que devemos é fazer todos os atos e fatos que possam levar o país adiante. Eu sou uma consequência da Constituição. Não eu propriamente. O vice-presidente da República é uma consequência do texto constitucional. Portanto, quero refutar aqueles que a todo instante pretendem dizer que houve uma ruptura com a Constituição. Isso não é verdade", declarou ao início de uma reunião com ministros e parlamentares.

Temer disse que o processo que levou à suspensão de Dilma foi realizado dentro das normas democráticas e não pode ser interpretado como um golpe.

Pelo contrário, Temer sustentou que com seus ministros começou a "reinstitucionalização do país" e que farão isso em cooperação estreita com o Congresso, no que definiu como um "semiparlamentarismo".

Temer não fez referência diretamente a seu agora ex-ministro Romero Jucá, titular de Planejamento que durou dez dias no cargo e na segunda-feira deixou o Ministério depois que um polêmico áudio revelado pelo jornal "Folha de S. Paulo" deu a entender que pretendia manipular a investigação na Petrobras.

Em seu discurso hoje, o presidente interino também citou a constituição. "Estamos aqui porque a Constituição determina. Se chegarmos até 2018, entregaremos o país para uma escolha tranquila e teremos cumprido com o objetivo, que é pacificar e unificar todos os brasileiros", declarou.

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Brasília - O presidente interino Michel Temer rebateu nesta terça-feira as palavras ditas por Dilma Rousseff, negou que no país tenha ocorrido um golpe de Estado e afirmou que, se está no poder, é "consequência da Constituição".

"A interinidade não significa que o país deve parar. Pelo contrário. O que devemos é fazer todos os atos e fatos que possam levar o país adiante. Eu sou uma consequência da Constituição. Não eu propriamente. O vice-presidente da República é uma consequência do texto constitucional. Portanto, quero refutar aqueles que a todo instante pretendem dizer que houve uma ruptura com a Constituição. Isso não é verdade", declarou ao início de uma reunião com ministros e parlamentares.

Temer disse que o processo que levou à suspensão de Dilma foi realizado dentro das normas democráticas e não pode ser interpretado como um golpe.

Pelo contrário, Temer sustentou que com seus ministros começou a "reinstitucionalização do país" e que farão isso em cooperação estreita com o Congresso, no que definiu como um "semiparlamentarismo".

Temer não fez referência diretamente a seu agora ex-ministro Romero Jucá, titular de Planejamento que durou dez dias no cargo e na segunda-feira deixou o Ministério depois que um polêmico áudio revelado pelo jornal "Folha de S. Paulo" deu a entender que pretendia manipular a investigação na Petrobras.

Em seu discurso hoje, o presidente interino também citou a constituição. "Estamos aqui porque a Constituição determina. Se chegarmos até 2018, entregaremos o país para uma escolha tranquila e teremos cumprido com o objetivo, que é pacificar e unificar todos os brasileiros", declarou.

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