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TCU pede vista e edital do trem-bala é adiado

Edital não vai mais ser publicado na próxima segunda-feira


	Trem-bala na China: consórcio que oferecer menor valor ao governo vencerá o leilão do trem de alta velocidade
 (ChinaFotoPress/Getty Images)

Trem-bala na China: consórcio que oferecer menor valor ao governo vencerá o leilão do trem de alta velocidade (ChinaFotoPress/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 20h56.

Brasília - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, pediu vista da análise do edital do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Sem a aprovação do órgão, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não pode publicar a versão final do edital, o que estava previsto para ocorrer na próxima segunda-feira (3). A próxima sessão do plenário do TCU está marcada para 5 de dezembro.

O vencedor da disputa na primeira etapa do leilão do trem de alta velocidade será o consórcio que oferecer o maior valor ao governo pela outorga do serviço e a menor estimativa de custo para a construção da infraestrutura - pontes, viadutos e túneis que serão licitados na fase posterior. Uma nota será gerada a partir dessas duas informações, para se definir o resultado do leilão.

Antes do pedido de vista de Cedraz, o ministro relator do processo no TCU, Augusto Nardes, recomendou que o edital incorpore critérios objetivos para que os consórcios que disputarem essa primeira fase tenham estimativas de custos realistas, uma vez que esses valores balizarão a construção da linha do trem bala. Segundo ele, essa medida trará mais segurança para a segunda etapa de licitação.

"Como o consórcio vencedor dessa etapa não será responsável pela construção da infraestrutura, há risco de subestimação desse custo", alertou Nardes ao recomendar que os participantes do leilão de operação tenham responsabilidades sobre suas estimativas. "É legítimo favorecer a tecnologia que permita barateamento do custo da infraestrutura, mas o problema da baixa vinculação da proponente com esse custo é evidente", completou.

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