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TCU pede explicações à Petrobras sobre compra de gás

Despacho determinando a fiscalização nos contratos foi feito pelo ministro José Jorge

Tanques de armazenagem de gás natural da Petrobras, na Baia do Guanabara (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 16h28.

Brasília - O Tribunal de Contas da União ( TCU ) pediu explicações à Petrobras sobre o pagamento de US$ 434 milhões, sem previsão contratual, à Bolívia pelo fornecimento ao Brasil de gás com componentes nobres que não são utilizados.

O despacho determinando a fiscalização nos contratos foi feito pelo ministro José Jorge.

“Está se pagando por componentes que não estão previstos no consórcio e que também não estão sendo utilizados no Brasil. Determinamos uma fiscalização imediata nos contratos para verificar quem autorizou o pagamento e qual foi o acordo firmado”, explica. A auditoria deve durar entre 90 e 120 dias.

A Petrobras tem um contrato de fornecimento de gás com a Bolívia há cerca de 20 anos. O gás que chega ao Brasil vem com alguns componentes nobres que podem ser usados pela indústria química, que não são retirados nem pela Bolívia nem pela Petrobras.

“Nenhum dos dois faz isso, nem está previsto no contrato, e a Petrobras nunca pagou por esses componentes que não usa. Agora, a Petrobras resolveu pagar esses componentes, inclusive os atrasados, e isso deu uma conta de R$ 1 bilhão”, disse o ministro.

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“Está se pagando por componentes que não estão previstos no consórcio e que também não estão sendo utilizados no Brasil. Determinamos uma fiscalização imediata nos contratos para verificar quem autorizou o pagamento e qual foi o acordo firmado”, explica. A auditoria deve durar entre 90 e 120 dias.

A Petrobras tem um contrato de fornecimento de gás com a Bolívia há cerca de 20 anos. O gás que chega ao Brasil vem com alguns componentes nobres que podem ser usados pela indústria química, que não são retirados nem pela Bolívia nem pela Petrobras.

“Nenhum dos dois faz isso, nem está previsto no contrato, e a Petrobras nunca pagou por esses componentes que não usa. Agora, a Petrobras resolveu pagar esses componentes, inclusive os atrasados, e isso deu uma conta de R$ 1 bilhão”, disse o ministro.

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