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TCU deve concluir análise sobre Pasadena até fim de 2013

Tribunal espera ter posição definitiva sobre a suspeita de superfaturamento da refinaria comprada pela Petrobras em 2006

Refinaria da Petrobras em Pasadena: negócio envolvendo a unidade ocorreu na gestão de José Sérgio Gabrielli (Agência Petrobras / Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 16h10.

Rio de Janeiro - O Tribunal de Contas da União espera ter até o fim de 2013 uma posição definitiva sobre a suspeita de superfaturamento da refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras em 2006, afirmou nesta terça-feira o presidente da corte.

O presidente do TCU disse que ainda aguarda mais explicações da estatal sobre o negócio, que vem tendo seus valores questionados.

"Temos preocupação de resolver isso o mais rápido possível", declarou João Augusto Ribeiro Nardes a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.

O negócio envolvendo a unidade, localizada no Texas, Estados Unidos, ocorreu na gestão de José Sérgio Gabrielli como presidente da Petrobras.

Nardes lembrou que essas investigações apontam que o ativo chegou a ter valor de mercado de cerca de 50 milhões de dólares em 2005, mas acabou sendo adquirido pela Petrobras com desembolsos que totalizaram 1,2 bilhão de dólares.

"É um assunto muito polêmico e devemos nos manifestar nos próximos dias... A matéria está sendo analisada e avaliada pelo relator e ministro José Jorge", disse Nardes, acrescentando que a conclusão da análise ainda em 2013 depende de informações a serem repassadas pela Petrobras.

Em declaração no Congresso sobre a investigação em meados do ano, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que a estatal pagou valores inferiores à média do mercado pela refinaria na época que o negócio foi feito.

Segundo ela, a estatal pagou o equivalente a 7,2 mil dólares por capacidade de processamento de barril, contra uma média de 9 mil dólares das negociações de refinarias na época.

Em 2006, a Petrobras comprou 50 por cento da refinaria em Houston, por 360 milhões de dólares. Mas, em seguida, amargou uma batalha judicial com o parceiro no projeto, a Astra, que possuía os 50 por cento restantes.

No fim de junho de 2012, a estatal encerrou o litígio com a Astra, após quase seis anos de disputas, aceitando pagar 820 milhões de dólares para ficar com os 50 por cento da sua sócia no negócio.

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Rio de Janeiro - O Tribunal de Contas da União espera ter até o fim de 2013 uma posição definitiva sobre a suspeita de superfaturamento da refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras em 2006, afirmou nesta terça-feira o presidente da corte.

O presidente do TCU disse que ainda aguarda mais explicações da estatal sobre o negócio, que vem tendo seus valores questionados.

"Temos preocupação de resolver isso o mais rápido possível", declarou João Augusto Ribeiro Nardes a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.

O negócio envolvendo a unidade, localizada no Texas, Estados Unidos, ocorreu na gestão de José Sérgio Gabrielli como presidente da Petrobras.

Nardes lembrou que essas investigações apontam que o ativo chegou a ter valor de mercado de cerca de 50 milhões de dólares em 2005, mas acabou sendo adquirido pela Petrobras com desembolsos que totalizaram 1,2 bilhão de dólares.

"É um assunto muito polêmico e devemos nos manifestar nos próximos dias... A matéria está sendo analisada e avaliada pelo relator e ministro José Jorge", disse Nardes, acrescentando que a conclusão da análise ainda em 2013 depende de informações a serem repassadas pela Petrobras.

Em declaração no Congresso sobre a investigação em meados do ano, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que a estatal pagou valores inferiores à média do mercado pela refinaria na época que o negócio foi feito.

Segundo ela, a estatal pagou o equivalente a 7,2 mil dólares por capacidade de processamento de barril, contra uma média de 9 mil dólares das negociações de refinarias na época.

Em 2006, a Petrobras comprou 50 por cento da refinaria em Houston, por 360 milhões de dólares. Mas, em seguida, amargou uma batalha judicial com o parceiro no projeto, a Astra, que possuía os 50 por cento restantes.

No fim de junho de 2012, a estatal encerrou o litígio com a Astra, após quase seis anos de disputas, aceitando pagar 820 milhões de dólares para ficar com os 50 por cento da sua sócia no negócio.

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