Taxa de ocupação chega a 90% nas UTIs da rede pública do Rio
Das 282 pessoas com suspeita de covid-19 que aguardam uma vaga nos hospitais públicos, 201 precisam de um leito em UTI
Estadão Conteúdo
Publicado em 25 de maio de 2020 às 11h52.
Última atualização em 25 de maio de 2020 às 11h53.
A cidade do Rio de Janeiro iniciou a semana com 282 pessoas com suspeita de covid-19 aguardando uma vaga em hospitais da rede pública. Desse total, 201 pacientes precisam de um leito em UTI. A capital está com 90% de seus leitos de tratamento intensivo ocupados na rede pública.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em toda a rede SUS da cidade - que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais - há 1.908 pacientes internados com suspeita da doença, sendo 669 em UTI.
Enquanto a taxa de ocupação nas unidades de tratamento intensivo atinge 90%, a situação nos leitos de enfermaria é um pouco melhor - 81% para os pacientes com covid-19. "Importante ressaltar que a taxa de ocupação reflete o cenário dos leitos no momento da consulta ao sistema, podendo ter outro número diferente minutos depois, com a cessão e a devida ocupação pelos pacientes, altas e óbitos", informou a SMS na manhã desta segunda-feira, 25.
Desde o início da pandemia, a Prefeitura do Rio abriu 922 leitos exclusivos para o tratamento da covid-19, segundo dados da secretaria da saúde. Desse total, 204 são leitos de UTI. "No Hospital de Campanha da Prefeitura, no Riocentro, há 150 pacientes internados. Deste total, 47 estão em UTI", informou a pasta. "O hospital já recebeu os novos respiradores comprados na China e a Secretaria Municipal de Saúde está providenciando os recursos humanos necessários para colocar a unidade em funcionamento pleno nos próximos dias."