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Tarifa de ônibus e metrô volta a R$ 3 na cidade de SP

A passagem integrada, que permite uma viagem de metrô ou trem e uma de ônibus, cai de R$ 5 para R$ 4,65 nesta segunda-feira

Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que administra o bilhete único, quem comprou créditos para o cartão com o valor mais caro não terá prejuízo (Francisco Emolo/Jornal da USP)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 09h23.

São Paulo - Passou a valer à zero hora de hoje a redução da tarifa de ônibus , trens e metrôs em São Paulo. O valor volta de R$ 3,20 para R$ 3. A passagem integrada, que permite uma viagem de metrô ou trem e uma de ônibus, cai de R$ 5 para R$ 4,65.

Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que administra o bilhete único, quem comprou créditos para o cartão com o valor mais caro não terá prejuízo. Os créditos continuarão a ser debitados de acordo com a viagem.

Para ficar claro: quem carregou exatos R$ 3,20 para uma viagem terá debitado R$ 3 ao passar pela catraca e ficará com os R$ 0,20 de crédito, que poderão ser usados para completar o preço da passagem em uma nova viagem.

Neste ano, por exemplo, R$ 1,425 bilhão deve ser gasto com dinheiro público para bancar o serviço de ônibus na cidade. Essa é a fatia do Orçamento que a Prefeitura planeja gastar com os subsídios revertidos para os donos das frotas dos coletivos.

Existe outra fatia que é paga diretamente pelos paulistanos na catraca, que é muito maior. No ano passado, por exemplo, esse patamar chegou a R$ 4,510 bilhões, conforme a SPTrans.

De acordo com números apresentados no dia 18, os R$ 0,20 a menos representam, nas contas da Prefeitura, um acréscimo de cerca de R$ 200 milhões nos gastos. Já em relação ao Estado, a manutenção da tarifa em R$ 3 exigirá pelo menos R$ 210 milhões/ano em investimentos da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).


No plano das contas federais, também haverá efeitos. No combate à inflação, a revogação do aumento deve render um alívio de pelo menos 0,21 ponto porcentual no índice oficial de inflação, refletindo neste e no próximo mês - como vem sendo adotada "em cascata" por outras cidades (mais informações nesta página), o alívio pode ser ainda maior.

Para especialistas ouvidos pela reportagem na semana passada, a qualidade do serviço de metrô, trem e ônibus se manterá estável. Isso porque os protestos tornaram as pessoas mais ciosas da questão e o ônus político de sua deterioração tende a ser cada vez maior.

Como pagar? O prefeito Fernando Haddad ainda não fechou a medida que será adotada para cobrir a redução de tarifa.

Em reunião com o secretariado, na semana passada, aventou-se a hipótese de adiar pelo menos uma das três principais promessas de campanha do petista: a adoção do bilhete único mensal ou mudanças na Rede Hora Certa e na implementação de internet grátis.

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Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que administra o bilhete único, quem comprou créditos para o cartão com o valor mais caro não terá prejuízo. Os créditos continuarão a ser debitados de acordo com a viagem.

Para ficar claro: quem carregou exatos R$ 3,20 para uma viagem terá debitado R$ 3 ao passar pela catraca e ficará com os R$ 0,20 de crédito, que poderão ser usados para completar o preço da passagem em uma nova viagem.

Neste ano, por exemplo, R$ 1,425 bilhão deve ser gasto com dinheiro público para bancar o serviço de ônibus na cidade. Essa é a fatia do Orçamento que a Prefeitura planeja gastar com os subsídios revertidos para os donos das frotas dos coletivos.

Existe outra fatia que é paga diretamente pelos paulistanos na catraca, que é muito maior. No ano passado, por exemplo, esse patamar chegou a R$ 4,510 bilhões, conforme a SPTrans.

De acordo com números apresentados no dia 18, os R$ 0,20 a menos representam, nas contas da Prefeitura, um acréscimo de cerca de R$ 200 milhões nos gastos. Já em relação ao Estado, a manutenção da tarifa em R$ 3 exigirá pelo menos R$ 210 milhões/ano em investimentos da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).


No plano das contas federais, também haverá efeitos. No combate à inflação, a revogação do aumento deve render um alívio de pelo menos 0,21 ponto porcentual no índice oficial de inflação, refletindo neste e no próximo mês - como vem sendo adotada "em cascata" por outras cidades (mais informações nesta página), o alívio pode ser ainda maior.

Para especialistas ouvidos pela reportagem na semana passada, a qualidade do serviço de metrô, trem e ônibus se manterá estável. Isso porque os protestos tornaram as pessoas mais ciosas da questão e o ônus político de sua deterioração tende a ser cada vez maior.

Como pagar? O prefeito Fernando Haddad ainda não fechou a medida que será adotada para cobrir a redução de tarifa.

Em reunião com o secretariado, na semana passada, aventou-se a hipótese de adiar pelo menos uma das três principais promessas de campanha do petista: a adoção do bilhete único mensal ou mudanças na Rede Hora Certa e na implementação de internet grátis.

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