Tarcísio de Freitas: governador destacou o valor do novo mínimo e repetiu o governo Lula ao prometer que dará aumento real do salário (Mônica Andrade/Governo do Estado de SP/Flickr)
Agência de notícias
Publicado em 25 de maio de 2023 às 16h28.
Última atualização em 25 de maio de 2023 às 16h41.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta quinta-feira, 25, em evento no Palácio dos Bandeirantes, o novo salário mínimo estadual, de R$ 1,55 mil. O ato teve presença das centrais sindicais e acenos do governador à pauta trabalhista, historicamente representada por partidos de esquerda.
Em discurso no evento, Tarcísio destacou o valor do novo mínimo e repetiu o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao prometer que dará aumento real do salário — ou seja, acima da inflação — anualmente.
"[O reajuste] É um primeiro passo importante para outros passos vigorosos no sentido de recuperação de poder de compra do trabalhador, de uma sociedade mais justa e humana e de um estado mais desenvolvido, com mais diálogo e dignidade", declarou Tarcísio. "Nós não vamos passar nenhum ano em São Paulo sem aumento real de salário mínimo, acima da inflação", prometeu também o governador.
O evento contou com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
O presidente da UGT, Ricardo Pattah, destacou a "união das centrais" no ato com Tarcísio e lembrou que o reajuste dado pelo governo paulista é maior do que o salário mínimo nacional, de R$ 1,32 mil, sancionado por Lula.
"O piso regional tem um significado extraordinário. O salário mínimo foi definido para R$ 1,32 mil a partir de maio, mas o governador foi mais longe, deu um aumento importante para R$ 1,55 mil", afirmou o líder sindical.
Pattah é filiado ao PSD, partido de Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais de Tarcísio.
O novo mínimo paulista unifica as duas faixas salariais que existem em São Paulo e representa um aumento percentual de 20,7% em relação à faixa 1, que estava em R$ 1.284, e 18,7% sobre a faixa 2, fixada anteriormente em R$ 1.306.
A proposta do novo mínimo foi enviada pelo Executivo à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 2 de maio e aprovada pela Casa no dia 10.