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Suspeita de tráfico de órgãos é investigada pelo MP

Uma das pessoas ouvidas pelo MPE, Maria Cecília Leão, relatou ter tentado transferir o corpo do pai do Cemitério de Perus, mas foi desaconselhada por coveiros

Tráfico de órgãos: a suspeita surgiu de outro inquérito da instituição que investigava o enterro de pessoas identificadas (com RG), mas enterradas como indigentes (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 09h20.

São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo ainda suspeita da possibilidade de que haja tráfico de órgãos para pesquisa e estudo no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC). O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apura o caso em inquérito que corre em sigilo desde o ano passado.

A suspeita surgiu de outro inquérito da instituição que investigava o enterro de pessoas identificadas (com RG), mas enterradas como indigentes.

Na ocasião, uma das pessoas ouvidas pelo MPE, a doméstica Maria Cecília Leão, relatou ter tentado transferir o corpo do pai do Cemitério de Perus, mas foi desaconselhada por coveiros.

De acordo com ela, o corpo chegou "oco por dentro" e estava "só a pele".

Além disso, dois comportamentos do SVOC constatados no relatório do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) do MP serão encaminhados para apuração: foi verificado que há acumulo de partes de corpos no serviço, que ficam quase um ano armazenadas antes de serem encaminhadas para estudo.

Outra dúvida é o motivo de diversos cadáveres que passaram pelo SVOC terem os números de registro duplicados, mesmo quando as necropsias foram feitas em um mesmo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na ocasião, uma das pessoas ouvidas pelo MPE, a doméstica Maria Cecília Leão, relatou ter tentado transferir o corpo do pai do Cemitério de Perus, mas foi desaconselhada por coveiros.

De acordo com ela, o corpo chegou "oco por dentro" e estava "só a pele".

Além disso, dois comportamentos do SVOC constatados no relatório do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) do MP serão encaminhados para apuração: foi verificado que há acumulo de partes de corpos no serviço, que ficam quase um ano armazenadas antes de serem encaminhadas para estudo.

Outra dúvida é o motivo de diversos cadáveres que passaram pelo SVOC terem os números de registro duplicados, mesmo quando as necropsias foram feitas em um mesmo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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