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Supremo recebe parte de investigação da Operação Zelotes

A Zelotes investiga a manipulação de julgamentos do Carf, estimando desvios de mais de R$ 19 bilhões

STF: o processo sobre a Zelotes foi distribuído para a ministra Cármen Lúcia, que deverá decidir se a investigação será aberta (Dorivan Marinho/SCO/STF/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 18h58.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) recebeu hoje (21) parte da investigação da Operação Zelotes, da Polícia Federal (PF), que cita o ministro do Tribunal de Contas da União ( TCU ) Augusto Nardes e o deputado federal Afonso Motta (PDT-RS), líder do partido na Câmara e ex-diretor do grupo de comunicação RBS.

A Zelotes investiga a manipulação de julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda . A PF estima que foram desviados mais de R$ 19 bilhões.

Os detalhes da investigação não foram divulgados poque o processo está em segredo de Justiça.

O inquérito sobre a operação tramitava na Justiça Federal do Distrito Federal, mas foi remetido ao Supremo em função da citação de Nardes e Motta, que têm foro por prerrogativa de função e só podem ser julgados pela Corte.

O processo foi distribuído para a ministra Cármen Lúcia, que deverá decidir se a investigação será aberta.

A Operação Zelotes está na segunda fase das investigações. A primeira foi deflagrada  no dia 26 de março deste ano e descobriu um esquema de fraude no Carf, por meio do qual uma quadrilha, segundo a Polícia Federal, fazia um “levantamento” dos grandes processos no conselho, procurava empresas com altos débitos com o Fisco e oferecia "facilidades", como a anulação de multas.

A segunda fase, em setembro, cumpriu mandados de busca e apreensão em escritórios de contabilidade no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

A Agência Brasil entrou em contato com as assessorias do TCU e da liderança do PDT e aguarda retorno.

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Os detalhes da investigação não foram divulgados poque o processo está em segredo de Justiça.

O inquérito sobre a operação tramitava na Justiça Federal do Distrito Federal, mas foi remetido ao Supremo em função da citação de Nardes e Motta, que têm foro por prerrogativa de função e só podem ser julgados pela Corte.

O processo foi distribuído para a ministra Cármen Lúcia, que deverá decidir se a investigação será aberta.

A Operação Zelotes está na segunda fase das investigações. A primeira foi deflagrada  no dia 26 de março deste ano e descobriu um esquema de fraude no Carf, por meio do qual uma quadrilha, segundo a Polícia Federal, fazia um “levantamento” dos grandes processos no conselho, procurava empresas com altos débitos com o Fisco e oferecia "facilidades", como a anulação de multas.

A segunda fase, em setembro, cumpriu mandados de busca e apreensão em escritórios de contabilidade no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

A Agência Brasil entrou em contato com as assessorias do TCU e da liderança do PDT e aguarda retorno.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesJustiçaMinistério da FazendaOperação ZelotesSupremo Tribunal Federal (STF)TCU

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