Suíços detectam mais contas de suposto lobista
O dinheiro da Alstom abasteceu contas do consultor Arthur Teixeira não apenas na Suíça, mas também no Uruguai e na Inglaterra, segundo MP da Suíça
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 13h44.
São Paulo - O Ministério Público da Suíça afirma que dinheiro da multinacional francesa Alstom abasteceu contas do consultor Arthur Teixeira não apenas na Suíça, mas também no Uruguai e na Inglaterra.
Documento enviado aos investigadores do caso no Brasil aponta que dinheiro da empresa circulou "de um lado para o outro" entre as diferentes contas antes de ser transferido por doleiros para destino ainda desconhecido.
Tido como lobista do cartel que segundo a Siemens operou no setor metroferroviário de São Paulo e do Distrito Federal, Teixeira é acusado pelo ex-diretor da empresa alemã Everton Rheinheimer de pagar propina a agentes públicos. O dinheiro teria abastecido suposto caixa 2 de campanhas eleitorais do PSDB e do DEM.
Até o envio do material pela Suíça, os investigadores brasileiros só trabalhavam com a informação de que Teixeira possuía contas no Credit Suisse naquele país. Os suíços dizem que o consultor usou essa conta para pagar propina ao ex-diretor da CPTM Roberto Zaniboni.
O criminalista Eduardo Carnelós, que defende Teixeira, disse que no relatório do MP da Suíça "há afirmações que não estão amparadas em nenhum documento".
Ele rebateu a informação de que Teixeira teria contas no Uruguai e na Inglaterra. "O único dado relativo a contas é sobre pagamento para Zaniboni, uma conta pessoa física do sr. Arthur e ele já esclareceu tudo sobre isso".
A Alstom informou que a contratação de consultores em projetos de infraestrutura "sempre foi prática usual, dada a complexidade técnica e financeira envolvida para assegurar a disponibilidade de todos os materiais e serviços da complexa cadeia de suprimentos, que pode incluir vários fornecedores nacionais ou estrangeiros".
A empresa destacou que "a contratação de consultores em momento algum violou as leis vigentes no país." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O Ministério Público da Suíça afirma que dinheiro da multinacional francesa Alstom abasteceu contas do consultor Arthur Teixeira não apenas na Suíça, mas também no Uruguai e na Inglaterra.
Documento enviado aos investigadores do caso no Brasil aponta que dinheiro da empresa circulou "de um lado para o outro" entre as diferentes contas antes de ser transferido por doleiros para destino ainda desconhecido.
Tido como lobista do cartel que segundo a Siemens operou no setor metroferroviário de São Paulo e do Distrito Federal, Teixeira é acusado pelo ex-diretor da empresa alemã Everton Rheinheimer de pagar propina a agentes públicos. O dinheiro teria abastecido suposto caixa 2 de campanhas eleitorais do PSDB e do DEM.
Até o envio do material pela Suíça, os investigadores brasileiros só trabalhavam com a informação de que Teixeira possuía contas no Credit Suisse naquele país. Os suíços dizem que o consultor usou essa conta para pagar propina ao ex-diretor da CPTM Roberto Zaniboni.
O criminalista Eduardo Carnelós, que defende Teixeira, disse que no relatório do MP da Suíça "há afirmações que não estão amparadas em nenhum documento".
Ele rebateu a informação de que Teixeira teria contas no Uruguai e na Inglaterra. "O único dado relativo a contas é sobre pagamento para Zaniboni, uma conta pessoa física do sr. Arthur e ele já esclareceu tudo sobre isso".
A Alstom informou que a contratação de consultores em projetos de infraestrutura "sempre foi prática usual, dada a complexidade técnica e financeira envolvida para assegurar a disponibilidade de todos os materiais e serviços da complexa cadeia de suprimentos, que pode incluir vários fornecedores nacionais ou estrangeiros".
A empresa destacou que "a contratação de consultores em momento algum violou as leis vigentes no país." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.