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Suíça condena ex-diretor da CPTM por lavar dinheiro

Justiça de Genebra aplicou multa e confiscou bens de João Roberto Zaniboni na Suíça

CPTM: Casos de lavagem de dinheiro aconteceram nos governos de Mário Covas e Geraldo Alckmin em São Paulo (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 08h19.

São Paulo - A Suíça condenou por lavagem de dinheiro o engenheiro brasileiro João Roberto Zaniboni, ex-executivo da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ( CPTM ) nos governos do PSDB Mário Covas e Geraldo Alckmin . A Justiça em Genebra aplicou multa a Zaniboni e confiscou "seus bens" naquele país europeu. A condenação de Zaniboni foi comunicada ao Brasil na semana passada pelo Ministério Público Federal Suíço.

Os procuradores suíços não informaram o valor da sanção imposta ao engenheiro. Nesse ponto do documento, agora de posse do Ministério Público em São Paulo, eles demonstram descontentamento com a falta de colaboração do Brasil. "Por falta de endereço (de João Roberto Zaniboni) esta multa nunca lhe pôde ser entregue."

Zaniboni exerceu função de confiança nas gestões tucanas - diretor de operações e manutenção da CPTM - entre 1998 e 2003. Nesse período, de acordo com a investigação do Ministério Público da Suíça, foram realizadas transferências para a conta Milmar, alojada no Credit Suisse de Zurique e de titularidade de Zaniboni.

A Suíça está convencida de que se trata de "dinheiro de propina" que ele teria recebido a partir da celebração de contrato da CPTM para melhorias de 129 vagões. A conta Milmar captou US$ 836 mil. Parte desse montante, US$ 255,8 mil, foi repassada pela conta 524373, aberta em nome do engenheiro e consultor Arthur Gomes Teixeira.(Fausto Macedo)

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Os procuradores suíços não informaram o valor da sanção imposta ao engenheiro. Nesse ponto do documento, agora de posse do Ministério Público em São Paulo, eles demonstram descontentamento com a falta de colaboração do Brasil. "Por falta de endereço (de João Roberto Zaniboni) esta multa nunca lhe pôde ser entregue."

Zaniboni exerceu função de confiança nas gestões tucanas - diretor de operações e manutenção da CPTM - entre 1998 e 2003. Nesse período, de acordo com a investigação do Ministério Público da Suíça, foram realizadas transferências para a conta Milmar, alojada no Credit Suisse de Zurique e de titularidade de Zaniboni.

A Suíça está convencida de que se trata de "dinheiro de propina" que ele teria recebido a partir da celebração de contrato da CPTM para melhorias de 129 vagões. A conta Milmar captou US$ 836 mil. Parte desse montante, US$ 255,8 mil, foi repassada pela conta 524373, aberta em nome do engenheiro e consultor Arthur Gomes Teixeira.(Fausto Macedo)

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