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STJ vai investigar governadores do RJ e do Acre

O STJ abriu inquéritos contra os governadores do Acre, Tião Viana (PT), e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB)

Rodrido Janot: pedidos de inquérito foram feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 20h26.

Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu inquéritos contra os governadores do Acre, Tião Viana ( PT ), e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão ( PMDB ), por possível envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras , investigado pela operação Lava Jato, informou a assessoria de imprensa do tribunal nesta quinta-feira.

Os pedidos de inquérito foram feitos pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, que também solicitou ao STJ que investigue o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o ex-chefe da Casa Civil do governo Cabral. Os dois, juntos com Pezão, serão investigados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Segundo a PGR, eles teriam recebido 30 milhões de reais em propina desviados das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Pouco antes da divulgação formal da investigação no STJ, Pezão emitiu uma nota dizendo que respeita a decisão da PGR "para investigar a citação do seu nome em declarações dadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa", mas classificou o depoimento do ex-dirigente, sob acordo de delação premiada, como "estapafúrdio".

"Estou à disposição da Justiça, só quero ser ouvido. Essa conversa nunca existiu. A acusação é falsa. Meu sigilo bancário está à disposição, só tenho uma conta. Minha declaração de bens é pública e também está disponível", disse o governador por meio de nota emitida pela assessoria de imprensa nesta quinta-feira.

Tião Viana também será investigado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a PGR, ele teria sido beneficiado com 300 mil reais do esquema investigado pela Lava Jato.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou abertura de inquérito contra 49 investigados na operação Lava Jato, a maioria deles políticos com foro privilegiado.

Entre os investigados pelo Supremo estão os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A participação de parlamentares e dos governadores nas irregularidades envolvendo a Petrobras é investigada pela Justiça com base em depoimentos firmados sob delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef no âmbito da operação da Polícia Federal.

*Atualizada às 20h26 do dia 12/03/2015

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Os pedidos de inquérito foram feitos pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, que também solicitou ao STJ que investigue o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o ex-chefe da Casa Civil do governo Cabral. Os dois, juntos com Pezão, serão investigados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Segundo a PGR, eles teriam recebido 30 milhões de reais em propina desviados das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Pouco antes da divulgação formal da investigação no STJ, Pezão emitiu uma nota dizendo que respeita a decisão da PGR "para investigar a citação do seu nome em declarações dadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa", mas classificou o depoimento do ex-dirigente, sob acordo de delação premiada, como "estapafúrdio".

"Estou à disposição da Justiça, só quero ser ouvido. Essa conversa nunca existiu. A acusação é falsa. Meu sigilo bancário está à disposição, só tenho uma conta. Minha declaração de bens é pública e também está disponível", disse o governador por meio de nota emitida pela assessoria de imprensa nesta quinta-feira.

Tião Viana também será investigado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a PGR, ele teria sido beneficiado com 300 mil reais do esquema investigado pela Lava Jato.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou abertura de inquérito contra 49 investigados na operação Lava Jato, a maioria deles políticos com foro privilegiado.

Entre os investigados pelo Supremo estão os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A participação de parlamentares e dos governadores nas irregularidades envolvendo a Petrobras é investigada pela Justiça com base em depoimentos firmados sob delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef no âmbito da operação da Polícia Federal.

*Atualizada às 20h26 do dia 12/03/2015

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