STF volta a negar suspensão de ação em que Cunha é citado
O plenário manteve decisão individual do relator, ministro Teori Zavascki, que, em agosto, também negou o pedido
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2015 às 16h59.
Brasília - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) rejeitou hoje (7), por unanimidade, pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para suspender a ação penal na qual foi citado por um delator da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.
O plenário manteve decisão individual do relator, ministro Teori Zavascki, que, em agosto, também negou o pedido.
Em julho, Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, afirmou ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.
Com base na delação, Cunha foi denunciado ao STF no mês passado.
Após o depoimento, os advogados de Cunha pediram a suspensão do processo que tramita na Justiça Federal.
O argumento é que cabe ao Supremo presidir o inquérito, em razão da citação do presidente da Câmara, que tem prerrogativa de foro. O deputado Eduardo Cunha nega reiteradamente que tenha recebido propina.
Brasília - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) rejeitou hoje (7), por unanimidade, pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para suspender a ação penal na qual foi citado por um delator da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.
O plenário manteve decisão individual do relator, ministro Teori Zavascki, que, em agosto, também negou o pedido.
Em julho, Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, afirmou ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.
Com base na delação, Cunha foi denunciado ao STF no mês passado.
Após o depoimento, os advogados de Cunha pediram a suspensão do processo que tramita na Justiça Federal.
O argumento é que cabe ao Supremo presidir o inquérito, em razão da citação do presidente da Câmara, que tem prerrogativa de foro. O deputado Eduardo Cunha nega reiteradamente que tenha recebido propina.