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STF retoma julgamento; Geddel e Funaro…

STF retoma julgamento O Supremo Tribunal Federal retoma hoje o julgamento que avalia se o ministro Edson Fachin deve ser o relator das investigações deflagradas pela delação premiada dos executivos do grupo J&F no Supremo. O pedido é do governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que alega que a delação da JBS […]

EDSON FACHIN: ministro defendeu decisão monocrática para homologação das delações premiadas / Ueslei Marcelino/ Reuters

EDSON FACHIN: ministro defendeu decisão monocrática para homologação das delações premiadas / Ueslei Marcelino/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2017 às 07h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h40.

STF retoma julgamento

O Supremo Tribunal Federal retoma hoje o julgamento que avalia se o ministro Edson Fachin deve ser o relator das investigações deflagradas pela delação premiada dos executivos do grupo J&F no Supremo. O pedido é do governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que alega que a delação da JBS deveria ter sido redistribuída para outro relator. A Corte aproveita também para discutir os limites do relator em ações semelhantes, se casos correlatos devem ser fatiados e se os benefícios dados aos empresários da J&F devem ser revistos. Até agora, há dois votos pela permanência do ministro na relatoria, o do próprio Fachin e o voto do ministro Alexandre de Moraes.

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Geddel e Funaro

Para corroborar seu depoimento à Polícia Federal, o operador do PMDB Lucio Funaro entregou à Polícia Federal registros de chamadas telefônicas que o ex-ministro Geddel Vieira Lima fez para sua mulher, Raquel, sondando sobre a possibilidade de fechar acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava-Jato. Foram 12 ligações via WhatsApp, sendo a primeira delas horas depois de o jornal O Globo revelar o conteúdo de delações premiadas de executivos da J&F que acusam o presidente de comprar o silêncio de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de Funaro. Geddel é apontado como antigo interlocutor entre as empresas e o governo.

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Represálias do governo

O governo desonerou na quarta-feira dois indicados pelo senador Hélio José (PMDB-DF), que votou contra a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais. José chamou o governo Michel Temer de “corrupto” e disse que o presidente faz de “balcão de negócios” o Palácio do Planalto. O Diário Oficial da União traz a demissão de Vicente Ferreira do cargo de diretor de planejamento e avaliação da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste e de Francisco Nilo Gonsalves Júnior da vaga de superintendente da Secretaria do Patrimônio da União no Distrito Federal. “É inadmissível que um governo mergulhado neste emaranhado de corrupção tome esse tipo de atitude, de retaliação a quem quer fazer as coisas de forma correta. Não podemos concordar com isso”, afirmou o senador.

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Recall do presidente

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira uma proposta de Emenda à Constituição que dá a possibilidade de revogar o mandato do presidente da República aos eleitores. O projeto segue para o plenário da Casa para ser votado em dois turnos. O texto original é do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e previa o recall de cargos legislativos, como acontece no Parlamentarismo. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) restringiu o texto ao chefe do Executivo. Se aprovada, a proposta ainda deve passar pela Câmara dos Deputados, em comissão e dois turnos de votação.

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Doria nomeia colega

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), nomeou o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no governo de Luiz Inácio Lula da Silva Luiz Fernando Furlan para presidir o Conselho Deliberativo da SP Negócios, empresa municipal voltada para a captação de investimentos na capital. Furlan é presidente do Lide, organização privada fundada por Doria que tem 1.500 empresas associadas. Ele não receberá remuneração pelo cargo. Doria descartou um possível conflito de interesses na ligação com sua entidade privada. “É uma figura impoluta, séria e de grande equilíbrio. Não tem nenhuma razão para duvidar da sua isenção e da sua capacidade e, principalmente, da sua história e da sua biografia”, disse o prefeito. O conselho se reúne a cada 90 dias para definir as estratégias para captar investimentos da iniciativa privada para os programas de concessão de Doria.

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