Brasil

STF rejeita recursos de ex-sócio de Marcos Valério

Paz, ex-sócio de Marcos Valério, foi condenado a 25 anos de prisão mais multa de R$ 2,5 milhões


	Plenário do STF: nos recursos avaliados na sessão desta quinta, Paz pediu que as penas fossem recalculadas
 (Carlos Humberto/STF)

Plenário do STF: nos recursos avaliados na sessão desta quinta, Paz pediu que as penas fossem recalculadas (Carlos Humberto/STF)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 16h18.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu parcialmente nesta quinta-feira, 29, os embargos de declaração apresentados pelo publicitário Cristiano Paz, ex-presidente das empresas SMP&B e da Graffiti e ex-sócio de Marcos Valério.

Paz foi condenado a 25 anos de prisão mais multa de R$ 2,5 milhões pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. De acordo com o Ministério Público Federal, o empresário participou da negociação dos empréstimos e da distribuição de recursos a políticos, com o objetivo de obter contratos de publicidade.

Nos recursos avaliados na sessão desta quinta, Paz pediu que as penas fossem recalculadas e alegou que durante o julgamento os ministros não consideraram os documentos apresentados pelos advogados de defesa. O ministro Ricardo Lewandowski chegou a se posicionar considerando que houve desproporção nas penas para o crime de formação de quadrilha.

Os demais ministros, entretanto, mantiveram as penas impostas ao réu. O presidente do STF e relator do processo, Joaquim Barbosa, acolheu apenas o embargo para corrigir imprecisões no somatório das penas.

Na tarde desta quinta, os ministros analisam recursos do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Acompanhe tudo sobre:MensalãoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Número de praias impróprias para banho no litoral paulista sobe para 51

Gilmar Mendes, do STF, diz que governo da Venezuela não é democrático

Prefeito de BH, Fuad Noman passa por traqueostomia e está consciente

Exportação de bens de alta tecnologia foi a que mais cresceu entre os setores industriais em 2024