Brasil

STF rejeita ação para suspender construção do Parlashopping

A obra tem custo inicial estimado em R$ 1 bilhão e é conhecida como Shopping do Parlamento, ou Parlashopping


	Luiz Fux explicou que o Judiciário só fazer controle prévio de projeto de lei em casos excepcionais
 (Fellipe Sampaio/SCO/STF)

Luiz Fux explicou que o Judiciário só fazer controle prévio de projeto de lei em casos excepcionais (Fellipe Sampaio/SCO/STF)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 17h31.

Brasília - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (1º) mandado de segurança para suspender a aprovação da Medida Provisória (MP) 668 que aprovou a construção do Anexo 5 da Câmara dos Deputados, o shopping do Parlamento.

A ação foi apresentada pelo deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), na semana passada. A matéria foi aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Na decisão, Fux explicou que o Judiciário só fazer controle prévio de projeto de lei em casos excepcionais.

“A não suspensão do trâmite do PLC 6/2015 [originado pela MP] se revela uma medida de respeito e deferência ao Poder Legislativo. De efeito, um standard de atuação legítimo do Poder Judiciário reside justamente na manutenção e adequado funcionamento das instituições democráticas”, argumentou o ministro.

O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 6/2015 teve origem com a edição da Medida Provisória (MP 668), que trata das medidas de ajuste fiscal implementadas pelo governo.

O texto original aumentou as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins, mas sofreu emendas na Câmara, como a previsão de uma parceria público-privada para a construção do Anexo 5 da Casa.

A obra tem custo inicial estimado em R$ 1 bilhão e é conhecida como Shopping do Parlamento, ou Parlashopping.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilShopping centersCâmara dos DeputadosSupremo Tribunal Federal (STF)Ajuste fiscal

Mais de Brasil

Fux suspende bloqueio de contas ativas de beneficiários do Bolsa Família em bets

Moraes rejeita recurso de Bolsonaro para levar julgamento ao plenário

Contrato de extensão da linha 5-Lilás deve ser assinado até março de 2026

Sóstenes diz que R$ 430 mil apreendidos pela PF vieram da venda de um imóvel