STF quebra sigilo bancário de parlamentar do PRB
O Supremo determinou a quebra de sigilo bancário do deputado federal Antonio Bulhões, investigado por peculato
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2015 às 16h42.
São Paulo - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) determinou a quebra de sigilo bancário do deputado federal Antonio Bulhões (PRB-SP), acusado de usar notas falsas para conseguir ressarcimento na Câmara .
O parlamentar é investigado pelo Ministério Público Federal por suposta prática do crime de peculato contra a administração pública.
A ordem que afasta o sigilo do deputado é do ministro Gilmar Mendes, relator do processo. Segundo o MPF, Bulhões apresentava notas fiscais emitidas pela ONG Caminhar por serviços de informática que a entidade afirma nunca ter prestado ao deputado.
A procuradoria anexou ao processo o relato de uma ex-funcionária da ONG no qual ela confirma o esquema. No depoimento, ela diz que a Caminhar "fornecia notas não correspondentes a serviços, mediante remuneração". As notas faziam referência à locação de um software gratuito utilizado na Câmara.
O STF estabeleceu a quebra do sigilo bancário de Bulhões entre janeiro e dezembro de 2007. O deputado afirmou, por meio de sua assessoria, que o sigilo está sendo quebrado com a autorização do parlamentar.
São Paulo - O Supremo Tribunal Federal ( STF ) determinou a quebra de sigilo bancário do deputado federal Antonio Bulhões (PRB-SP), acusado de usar notas falsas para conseguir ressarcimento na Câmara .
O parlamentar é investigado pelo Ministério Público Federal por suposta prática do crime de peculato contra a administração pública.
A ordem que afasta o sigilo do deputado é do ministro Gilmar Mendes, relator do processo. Segundo o MPF, Bulhões apresentava notas fiscais emitidas pela ONG Caminhar por serviços de informática que a entidade afirma nunca ter prestado ao deputado.
A procuradoria anexou ao processo o relato de uma ex-funcionária da ONG no qual ela confirma o esquema. No depoimento, ela diz que a Caminhar "fornecia notas não correspondentes a serviços, mediante remuneração". As notas faziam referência à locação de um software gratuito utilizado na Câmara.
O STF estabeleceu a quebra do sigilo bancário de Bulhões entre janeiro e dezembro de 2007. O deputado afirmou, por meio de sua assessoria, que o sigilo está sendo quebrado com a autorização do parlamentar.