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STF prorroga inquéritos contra parlamentares na Lava Jato

Com a decisão, as investigações estão autorizadas a prosseguir até o dia 3 de novembro


	No dia 6 de março, os inquéritos contra parlamentares foram abertos pelo ministro do STF Teori Zavascki
 (José Cruz/ Agência Brasil)

No dia 6 de março, os inquéritos contra parlamentares foram abertos pelo ministro do STF Teori Zavascki (José Cruz/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 16h25.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais dois meses os inquéritos abertos para investigar deputados e senadores citados em depoimentos de delação premiada na Operação Lava Jato.

Com a decisão, as investigações estão autorizadas a prosseguir até o dia 3 de novembro.

A decisão do ministro vale para os inquéritos contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e para os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Edison Lobão (PMDB-MA),  Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Humberto Costa (PT-PE).

Também foram prorrogados os inquéritos contra os deputados federais Simão Sessim (PP-RJ), José Mentor (PT-SP), Anibal Gomes (PMDB-CE) e Eduardo da Fonte (PP-PE) e contra os ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Roberto Teixeira (PE).

No dia 6 de março, os inquéritos contra parlamentares foram  abertos pelo ministro Teori Zavascki, a pedido da Procuradoria-Geral da República, com base nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Ambos fizeram acordo de colaboração com a Justiça e são os principais delatores do esquema de desvios na Petrobras. São investigados no Supremo cerca de 50 políticos.

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