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STF liberta executivos de empreiteiras presos na Lava Jato

Justiça determinou prisão domiciliar para executivos, que devem ficar recolhidos em casa em período integral

Supremo Tribunal Federal: acusados deverão comparecer às audiências determinadas pelo juiz Sérgio Moro, marcada para as próximas semanas em Curitiba (Ricardo Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 19h19.

Brasília - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) concedeu hoje (28) liberdade a todos os executivos de empreiteiras presos  na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato . Os ministros decidiram estender aos acusados os argumentos apresentados para soltar o presidente da UTC, Ricardo Pessoa.

Com a decisão, também serão soltos os executivos da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e José Aldemário Filho, além de Sérgio Mendes (Mendes Júnior), Gerson Almada (Engevix), Erton Medeiros (Galvão Engenharia) e João Ricardo Auler (Camargo Corrêa).

Entre as obrigações dos acusados, eles deverão ficar recolhidos em casa em período integral e deverão comparecer às audiências determinadas pelo juiz Sérgio Moro, marcada para as próximas semanas em Curitiba.

Para conceder o habeas corpus aos executivos, os ministros entenderam que a prisão preventiva não pode ser aplicada como sentença antecipada, mesmo diante da gravidade dos crimes praticados.

Os executivos foram presos em novembro do ano passado, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, com base em acusações colhidas em depoimentos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Segundo eles, os executivos pagavam propina a ex-diretores da estatal em troca de contratos para construção de obras.

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Brasília - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) concedeu hoje (28) liberdade a todos os executivos de empreiteiras presos  na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em decorrência das investigações da Operação Lava Jato . Os ministros decidiram estender aos acusados os argumentos apresentados para soltar o presidente da UTC, Ricardo Pessoa.

Com a decisão, também serão soltos os executivos da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e José Aldemário Filho, além de Sérgio Mendes (Mendes Júnior), Gerson Almada (Engevix), Erton Medeiros (Galvão Engenharia) e João Ricardo Auler (Camargo Corrêa).

Entre as obrigações dos acusados, eles deverão ficar recolhidos em casa em período integral e deverão comparecer às audiências determinadas pelo juiz Sérgio Moro, marcada para as próximas semanas em Curitiba.

Para conceder o habeas corpus aos executivos, os ministros entenderam que a prisão preventiva não pode ser aplicada como sentença antecipada, mesmo diante da gravidade dos crimes praticados.

Os executivos foram presos em novembro do ano passado, por determinação do juiz federal Sérgio Moro, com base em acusações colhidas em depoimentos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Segundo eles, os executivos pagavam propina a ex-diretores da estatal em troca de contratos para construção de obras.

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