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STF inicia o sétimo dia de julgamento do mensalão

Os destaques serão as sustentações orais de três advogados de réus ligados ao antigo PL, atual PR

Valdemar Costa Neto do PR, deputado: Acusado de receber R$ 8,8 milhões do esquema, Costa Neto renunciou ao mandato que exercia na época para não ser cassado (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 15h47.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Britto, abriu agora a tarde a sessão do sétimo dia do julgamento do mensalão . Os destaques serão as sustentações orais de três advogados de réus ligados ao antigo PL, atual PR. Entre eles, o ex-presidente do extinto partido, o deputado federal Valdemar Costa Neto (SP). Acusado de receber R$ 8,8 milhões do esquema, Costa Neto renunciou ao mandato que exercia na época para não ser cassado.

O Ministério Público Federal acusa Costa Neto de ter usado uma empresa fantasma para disfarçar a origem do dinheiro. Sua defesa afirma que a quantia recebida era para pagar dívidas de campanha. Os outros dois acusados, ligados ao antigo PL, são os irmãos Jacinto Lamas e Antônio Lamas. Jacinto trabalhava com Valdemar Costa Neto e foi tesoureiro do PL. Segundo a acusação, ele sacou R$ 1 milhão do valerioduto para o antigo partido.

Contra Antonio Lamas, ex-assessor do PL, a acusação sustenta que ele sacou R$ 350 mil do valerioduto para o irmão dele. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no entanto, pediu a absolvição de Antonio, por não haver provas de envolvimento dele no esquema.

Ainda na tarde de hoje serão ouvidas as defesas de mais duas pessoas ligadas a empresas que, segundo a acusação, participaram do esquema de distribuição de dinheiro para compra de apoio político no Congresso. O advogado de Breno Fischberg, ex-sócio da corretora Bônus Banval, alegará que seu cliente desconhecia a origem e o destino do dinheiro. Segundo a Procuradoria, ele teria recebido R$ 11 milhões do valerioduto para repassar a pessoas ligadas ao PP.

Já a defesa de Carlos Alberto Quaglia, dono da corretora Natimar, afirmará que sua empresa foi usada nas transações financeiras sem sua autorização. De acordo com a acusação, Quaglia emprestou a corretora para que a Bônus Banval repassasse parte dos recursos destinados ao PP.

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O Ministério Público Federal acusa Costa Neto de ter usado uma empresa fantasma para disfarçar a origem do dinheiro. Sua defesa afirma que a quantia recebida era para pagar dívidas de campanha. Os outros dois acusados, ligados ao antigo PL, são os irmãos Jacinto Lamas e Antônio Lamas. Jacinto trabalhava com Valdemar Costa Neto e foi tesoureiro do PL. Segundo a acusação, ele sacou R$ 1 milhão do valerioduto para o antigo partido.

Contra Antonio Lamas, ex-assessor do PL, a acusação sustenta que ele sacou R$ 350 mil do valerioduto para o irmão dele. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no entanto, pediu a absolvição de Antonio, por não haver provas de envolvimento dele no esquema.

Ainda na tarde de hoje serão ouvidas as defesas de mais duas pessoas ligadas a empresas que, segundo a acusação, participaram do esquema de distribuição de dinheiro para compra de apoio político no Congresso. O advogado de Breno Fischberg, ex-sócio da corretora Bônus Banval, alegará que seu cliente desconhecia a origem e o destino do dinheiro. Segundo a Procuradoria, ele teria recebido R$ 11 milhões do valerioduto para repassar a pessoas ligadas ao PP.

Já a defesa de Carlos Alberto Quaglia, dono da corretora Natimar, afirmará que sua empresa foi usada nas transações financeiras sem sua autorização. De acordo com a acusação, Quaglia emprestou a corretora para que a Bônus Banval repassasse parte dos recursos destinados ao PP.

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