STF determina transferência de Esteves para presídio no Rio
O banqueiro foi preso ontem (25) para cumprir prisão temporária de cinco dias, que podem ser prorrogados por mais cinco
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2015 às 18h53.
Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou hoje (26) a transferência do diretor executivo do Banco BTG Pactual, André Esteves , da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro.
Na mesma decisão, o ministro negou pedido de liberdade a Esteves.
A transferência de Esteves foi requerida pela Polícia Federal. Os delegados informaram ao ministro que não têm condições de mantê-lo na Superintendência do Rio por falta de espaço.
O banqueiro foi preso ontem (25) para cumprir prisão temporária de cinco dias, que podem ser prorrogados por mais cinco. Além dele, foi peso ontem o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), também por determinação de Zavascki.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, que solicitou as prisões, o senador Delcídio prometeu à família do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró pagamento de R$ 50 mil mensais para que este não assinasse acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) ou não mencionasse o senador e André Esteves em um possível acordo.
"André Esteves, agindo em unidade de desígnios e conjugação de condutas com o congressista, arcaria com os ônus do auxílio financeiro, haja vista seu interesse em que o acordo de colaboração premiada não fosse assinado", diz o pedido de prisão.
Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, André Esteves não participou de reuniões para evitar que Cerveró firmasse um acordo de delação premiada com o MPF.
Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou hoje (26) a transferência do diretor executivo do Banco BTG Pactual, André Esteves , da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro.
Na mesma decisão, o ministro negou pedido de liberdade a Esteves.
A transferência de Esteves foi requerida pela Polícia Federal. Os delegados informaram ao ministro que não têm condições de mantê-lo na Superintendência do Rio por falta de espaço.
O banqueiro foi preso ontem (25) para cumprir prisão temporária de cinco dias, que podem ser prorrogados por mais cinco. Além dele, foi peso ontem o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), também por determinação de Zavascki.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, que solicitou as prisões, o senador Delcídio prometeu à família do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró pagamento de R$ 50 mil mensais para que este não assinasse acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) ou não mencionasse o senador e André Esteves em um possível acordo.
"André Esteves, agindo em unidade de desígnios e conjugação de condutas com o congressista, arcaria com os ônus do auxílio financeiro, haja vista seu interesse em que o acordo de colaboração premiada não fosse assinado", diz o pedido de prisão.
Segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, André Esteves não participou de reuniões para evitar que Cerveró firmasse um acordo de delação premiada com o MPF.