Brasil

STF decide que ex-deputado não cumprirá pena por sonegação

Por maioria de votos, os ministros entenderam que Tatico pagou a dívida e o prazo prescricional caiu pela metade porque ele tem mais de 70 anos de idade


	Celso de Mello: segundo ministro, Tatico não deve cumprir a pena porque o prazo prescricional diminuiu por ele ter entrado com recurso contra condenação
 (Gervásio Baptista/SCO/STF)

Celso de Mello: segundo ministro, Tatico não deve cumprir a pena porque o prazo prescricional diminuiu por ele ter entrado com recurso contra condenação (Gervásio Baptista/SCO/STF)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 16h39.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (5) decretar extinta a punibilidade da pena imposta ao ex-deputado federal José Tatico (PTB-GO). Em 2010, ele foi condenado a sete anos de prisão por apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição para a Previdência Social.

Por maioria de votos, os ministros entenderam que Tatico pagou a dívida e o prazo prescricional caiu pela metade porque ele tem mais de 70 anos de idade.

O julgamento foi retomado hoje (5) com o voto de desempate do ministro Celso de Mello. Em junho, a análise do recurso foi interrompida com placar da votação empatado em 5 a 5.

Segundo Mello, Tatico não deve cumprir a pena porque o prazo prescricional diminuiu por ele ter entrado com recurso contra condenação e ter pagado a dívida tributária de aproximadamente R$ 900 mil.

“Sendo assim, acompanho a divergência para declarar extinta a punibilidade do embargante. Seja em razão de redução do lapso prescricional, seja em razão da quitação do debito", disse o ministro.

Acompanhe tudo sobre:Crimecrime-no-brasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Senado volta aos trabalhos depois de recesso e Câmara dá mais uma semana de folga a deputados

STF inicia audiências para tentar acordo sobre marco temporal das terras indígenas

Segunda começa com calor, mas frente fria derruba temperaturas até o final da semana; veja previsão

Brasil se aproxima de 5 mil mortes por dengue em 2024

Mais na Exame