Brasil

STF condenou 310 pessoas por atos golpistas do 8 de janeiro

Maioria dos casos é de pessoas detidas na Praça dos Três Poderes

Até o momento, houve três absolvições (Agência Brasil)

Até o momento, houve três absolvições (Agência Brasil)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 20h28.

Última atualização em 3 de dezembro de 2024 às 20h28.

Tudo sobreSupremo Tribunal Federal (STF)
Saiba mais

Quase dois anos após os atos golpistas do dia 8 de janeiro, 310 pessoas já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação no episódio. O balanço foi divulgado nesta terça-feira pela Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão responsável pelas acusações.

A maioria das condenações (229 casos) é de executores, ou seja, aqueles que participaram diretamente do ataque às sedes dos Três Poderes. As penas variam entre três e 17 anos de prisão.

Outras 71 pessoas foram condenadas como incitadores, por terem participado do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. Nesses casos, a pena é de um ano de prisão, substituída por medidas alternativas, como a prestação de serviços comunitários.

Absolvições

Foram firmados 500 acordos de não persecução penal (ANPP) com pessoas acusadas de incitação. Nos acordos, elas confessam o crime, em troca de realizarem medidas alternativas.

Até o momento, houve três absolvições. Nos três casos, foi considerado que os réus eram pessoas em situação de rua e que não participaram efetivamente dos atos golpistas.

Os primeiros três julgamentos ocorreram no plenário presencial do STF, em setembro de 2023. Desde então, os demais julgamentos ocorreram no plenário virtual.

Acompanhe tudo sobre:Supremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Lewandowski diz que Ministério da Justiça terminou novo decreto de armas

Celulares nas escolas: relator muda proposta e autoriza alunos a levarem aparelho na mochila

Regras mais rígidas: Comissão de Orçamento se reúne para debater decisão de Dino sobre emendas

O que é considerado acidente de trabalho?