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STF condena Delúbio a 2,3 anos de prisão por quadrilha

Em relação a corrupção ativa, Delúbio foi condenado por unanimidade.


	Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT: a sessão foi suspensa para o intervalo antes da análise da pena por corrupção ativa 
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT: a sessão foi suspensa para o intervalo antes da análise da pena por corrupção ativa  (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 16h16.

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares a 2 anos e 3 meses de prisão pelo crime de formação de quadrilha no processo do mensalão. A sessão foi suspensa para o intervalo antes da análise da pena por corrupção ativa. Isso ocorreu porque o revisor, ministro Ricardo Lewandowski, ainda não retornou ao plenário desde seu bate-boca com o relator, Joaquim Barbosa, e, neste caso, ambos votaram pela condenação.

No caso do crime de formação de quadrilha, o voto do relator foi acompanhado pelos outros cinco ministros que votaram pela condenação. A pena imposta é a mesma aplicada ao ex-presidente do partido, José Genoino. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, tido como o chefe da quadrilha, recebeu pena de 2 anos e 11 meses.

Em relação a corrupção ativa, Delúbio foi condenado por unanimidade. Com isso, na volta do intervalo, espera-se novo embate entre relator e revisor na fixação da sanção ao ex-tesoureiro.

A decisão de Barbosa de fixar hoje as penas aos integrantes do núcleo político do esquema provocou novo embate com Lewandowski. O revisor se disse surpreendido e reclamou. O relator acusou Lewandowski de fazer "joguinho" e obstruir a votação. Irritado, o revisor se retirou do plenário e não retornou desde então.

Na sessão desta segunda-feira o Supremo fixou a pena de José Dirceu em 10 anos e 10 meses mais uma multa superior a R$ 600 mil pelas práticas de formação de quadrilha e corrupção ativa. Como a sanção é superior a oito anos o ex-ministro terá de iniciar o cumprimento de pena em regime fechado. O ex-presidente petista José Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses, podendo usufruir desde o início do regime semiaberto.

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