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STF concede prisão domiciliar a empresário da Lava Jato

O STF decidiu conceder prisão domiciliar ao empresário Adir Assad, condenado por atuar como um dos operadores financeiros de desvios na Petrobras

Petrobras: com a decisão, Assad deverá cumprir prisão domiciliar integral (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 17h33.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) decidiu hoje (15) conceder prisão domiciliar ao empresário Adir Assad, condenado por atuar como um dos operadores financeiros do esquema de desvio de recursos da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato .

Com a decisão, Assad deverá cumprir prisão domiciliar integral, com monitoramento por tornozeleira eletrônica, entregar o passaporte, comparecer quinzenalmente ao Judiciário, não manter contato com outros investigado, além de não voltar ao comando das empresas que operava.

Assad foi preso na 10ª fase da Lava Jato, deflagrada em março, e, atualmente, cumpre prisão provisória no Complexo Médico-Penal do Paraná, localizado em Pinhais (PR). Ele já foi condenado por lavagem de dinheiro pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos oriundos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.

Por votos 4 votos a 1, os ministros seguiram voto do ministro Teori Zavascki, relator do pedido de liberdade.

O ministro entendeu que não há mais motivos para que o empresário continue preso, sendo que o investigado já foi denunciado e condenado. Acompanharam o relator os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, e o presidente da Turma, Dias Toffoli. A ministra Carmen Lúcia foi vencida.

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Com a decisão, Assad deverá cumprir prisão domiciliar integral, com monitoramento por tornozeleira eletrônica, entregar o passaporte, comparecer quinzenalmente ao Judiciário, não manter contato com outros investigado, além de não voltar ao comando das empresas que operava.

Assad foi preso na 10ª fase da Lava Jato, deflagrada em março, e, atualmente, cumpre prisão provisória no Complexo Médico-Penal do Paraná, localizado em Pinhais (PR). Ele já foi condenado por lavagem de dinheiro pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos oriundos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.

Por votos 4 votos a 1, os ministros seguiram voto do ministro Teori Zavascki, relator do pedido de liberdade.

O ministro entendeu que não há mais motivos para que o empresário continue preso, sendo que o investigado já foi denunciado e condenado. Acompanharam o relator os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, e o presidente da Turma, Dias Toffoli. A ministra Carmen Lúcia foi vencida.

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