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STF autoriza quebra de sigilo telefônico de Valdir Raupp

O senador é alvo de dois inquéritos no Supremo, em um dos quais é investigado junto com outros 38 suspeitos de desviarem dinheiro da Petrobras

Senador Valdir Raupp (PMDB-RO): o doleiro Alberto Youssef disse ter operacionalizado o pagamento de R$ 500 mil para a campanha de Raupp ao Senado de 2010 (Geraldo Magela/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 18h25.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), autorizou a quebra de sigilo telefônico do senador e vice-presidente do PMDB Valdir Raupp (RO) e de outras quatro pessoas em inquérito no qual o senador é investigado por suposta participação na Operação Lava Jato .

A decisão foi tomada na última quinta-feira, 21, após pedido encaminhado ao STF pela Polícia Federal no início de maio.

No mesmo pedido em que autoriza o procedimento contra Raupp, o ministro autoriza que sejam quebrados os sigilos telefônicos de Maria Cléia Santos de Oliveira, assessora do senador; dos executivos da Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho e Ildefonso Collares Filho; e do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato.

A autorização é para que sejam revelados dados telefônicos entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro do mesmo ano.

Raupp é alvo de dois inquéritos no Supremo, abertos em março por autorização de Teori após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em um dos inquéritos, Raupp é investigado junto com outros 38 suspeitos para apurar se houve formação de quadrilha para realização de desvios na Petrobras.

Em outro inquérito, o senador é investigado por ter supostamente recebido dinheiro desviado da estatal petroleira. Em acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, o doleiro Alberto Youssef disse ter operacionalizado o pagamento de R$ 500 mil para a campanha de Raupp ao Senado de 2010.

Segundo o doleiro, o valor seria proveniente de sobrepreços aplicados em contratos da Petrobras.

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A decisão foi tomada na última quinta-feira, 21, após pedido encaminhado ao STF pela Polícia Federal no início de maio.

No mesmo pedido em que autoriza o procedimento contra Raupp, o ministro autoriza que sejam quebrados os sigilos telefônicos de Maria Cléia Santos de Oliveira, assessora do senador; dos executivos da Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho e Ildefonso Collares Filho; e do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato.

A autorização é para que sejam revelados dados telefônicos entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro do mesmo ano.

Raupp é alvo de dois inquéritos no Supremo, abertos em março por autorização de Teori após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em um dos inquéritos, Raupp é investigado junto com outros 38 suspeitos para apurar se houve formação de quadrilha para realização de desvios na Petrobras.

Em outro inquérito, o senador é investigado por ter supostamente recebido dinheiro desviado da estatal petroleira. Em acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, o doleiro Alberto Youssef disse ter operacionalizado o pagamento de R$ 500 mil para a campanha de Raupp ao Senado de 2010.

Segundo o doleiro, o valor seria proveniente de sobrepreços aplicados em contratos da Petrobras.

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