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STF autoriza envio de apuração sobre campanha de Haddad

Não há informação se o envio de informações à Justiça de São Paulo, autorizado por Celso de Mello, tem como fundamento as mensagens de Léo Pinheiro

Fernando Haddad: a investigação original teve como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 16h34.

Brasília - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), acolheu pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para encaminhar à Justiça Eleitoral de São Paulo informações a respeito da campanha eleitoral do prefeito Fernando Haddad colhidas em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

Apesar de serem dados obtidos no curso das investigações sobre corrupção na Petrobras , as informações são para investigação de cunho eleitoral.

Haddad foi mencionado em conversas do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que apareceram em meio às investigações da Operação Lava Jato, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo as investigações, Pinheiro teria feito lobby junto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em favor do prefeito de São Paulo na votação de um projeto de rolagem da dívida da cidade.

Não há informação se o envio de informações à Justiça de São Paulo, autorizado por Celso de Mello, tem como fundamento as mensagens de Léo Pinheiro.

O caso foi encaminhado ao gabinete do ministro Celso de Mello, que conduz inquérito sobre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por supostos crimes eleitorais.

A investigação original teve como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

Ainda é mantida sob sigilo no STF e na PGR a delação que originou o envio dos novos pedidos feitos no curso da investigação.

No mesmo despacho, Celso de Mello autorizou a inclusão das informações prestadas por delator no inquérito relativo a Mercadante e Aloysio Nunes.

O ministro do STF também autorizou, conforme pedido da PGR, arquivamento de menções a políticos e envio de informações para outros foros competentes.

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Apesar de serem dados obtidos no curso das investigações sobre corrupção na Petrobras , as informações são para investigação de cunho eleitoral.

Haddad foi mencionado em conversas do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que apareceram em meio às investigações da Operação Lava Jato, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo as investigações, Pinheiro teria feito lobby junto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em favor do prefeito de São Paulo na votação de um projeto de rolagem da dívida da cidade.

Não há informação se o envio de informações à Justiça de São Paulo, autorizado por Celso de Mello, tem como fundamento as mensagens de Léo Pinheiro.

O caso foi encaminhado ao gabinete do ministro Celso de Mello, que conduz inquérito sobre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por supostos crimes eleitorais.

A investigação original teve como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

Ainda é mantida sob sigilo no STF e na PGR a delação que originou o envio dos novos pedidos feitos no curso da investigação.

No mesmo despacho, Celso de Mello autorizou a inclusão das informações prestadas por delator no inquérito relativo a Mercadante e Aloysio Nunes.

O ministro do STF também autorizou, conforme pedido da PGR, arquivamento de menções a políticos e envio de informações para outros foros competentes.

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