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STF abre inquérito sobre Renan e Jucá na Zelotes, diz OGlobo

De acordo com o jornal, as investigações tiveram como ponto de partida um diário apreendido com um dos investigados na Zelotes, João Batista Gruginski

Senadores Romero Jucá, Renan Calheiros, Valdir Raupp e o presidente do Senado, José Sarney: a petição pede o compromisso dos senadores com a eleição de um presidente ficha limpa (José Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2016 às 16h58.

São Paulo - A ministra do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Cármen Lúcia, relatora da Operação Zelotes, decidiu abrir um inquérito para investigar a suspeita de envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros , e do senador Romero Jucá, ambos do PMDB, com um esquema de venda de emendas a medidas provisórias, segundo reportagem do jornal "O Globo" deste sábado.

De acordo com o jornal, as investigações tiveram como ponto de partida um diário apreendido com um dos investigados na Zelotes, João Batista Gruginski, em que ele registra um encontro com outro investigado: Alexandre Paes dos Santos.

Em depoimento, Gruginski disse que, nesse encontro, ouviu de Alexandre Paes dos Santos que existia uma negociaçao de 45 milhões de reais em propina para senadores favoráveis aos interesses de montadoras de veículos em uma medida provisória.

Esses senadores seriam Renan Calheiros, Romero Jucá e Gim Argello, ex-senador do PTB, que foi preso este mês em outra operação, a Lava Jato, noticiou "O Globo".

A assessoria de Renan afirmou que o presidente do Senado não conhece o autor da denúncia e que o próprio Alexandre Paes dos Santos afirmou se tratar de um boato que ouviu no mercado.

O senador Romero Jucá negou, também por meio de sua assessoria, que tenha recebido recursos por apresentação de emendas à MPs.

Os advogados de Gim Argello e Alexandre Paes dos Santos não quiseram se manifestar, segundo o G1, site de notícias das organizações Globo.

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De acordo com o jornal, as investigações tiveram como ponto de partida um diário apreendido com um dos investigados na Zelotes, João Batista Gruginski, em que ele registra um encontro com outro investigado: Alexandre Paes dos Santos.

Em depoimento, Gruginski disse que, nesse encontro, ouviu de Alexandre Paes dos Santos que existia uma negociaçao de 45 milhões de reais em propina para senadores favoráveis aos interesses de montadoras de veículos em uma medida provisória.

Esses senadores seriam Renan Calheiros, Romero Jucá e Gim Argello, ex-senador do PTB, que foi preso este mês em outra operação, a Lava Jato, noticiou "O Globo".

A assessoria de Renan afirmou que o presidente do Senado não conhece o autor da denúncia e que o próprio Alexandre Paes dos Santos afirmou se tratar de um boato que ouviu no mercado.

O senador Romero Jucá negou, também por meio de sua assessoria, que tenha recebido recursos por apresentação de emendas à MPs.

Os advogados de Gim Argello e Alexandre Paes dos Santos não quiseram se manifestar, segundo o G1, site de notícias das organizações Globo.

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