Obras estão paradas há cinco meses e quatro estações que deveriam estar prontas no final do ano passado ainda não foram entregues (ALEXANDRE BATTIBUGLI/EXAME)
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 14h55.
Sâo Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira que vai rescindir o contrato com o consórcio responsável pela construção da Linha 4 - Amarela do Metrô da capital paulista.
Em entrevista ao jornal SPTV, da TV Globo, o governador afirmou que a quebra de contrato está "praticamente certa" e que só depende de uma reunião com o Banco Mundial, que é o financiador da obra.
O impasse na finalização das obras entre o governo paulista e o consórcio Isolux-Corsán-Corviam se arrasta há meses. Segundo a reportagem, os operários que trabalham nas futuras estações afirmam estar parados há cerca de cinco meses.
O contrato para a primeira fase das obras da Linha 4 - Amarela foi assinado em novembro de 2006 e as primeiras estações foram inauguradas em maio de 2010.
Próximos passos
Pela lei, caso o contrato seja de fato cancelado, o governo é obrigado a chamar o segundo colocado na licitação. Esta empresa terá que começar as obras imediatamente e seguir determinados prazos de conclusão das estações.
A estação Higienópolis tem que ficar pronta em 10 meses, Oscar Freire, em um ano, Morumbi, em um ano e meio e a estação Vila Sônia deve que ser entregue em até dois anos.
Se a empresa não puder cumprir com esses prazos, o governo terá que fazer uma nova licitação das obras - o que pode atrasar ainda mais a conclusão.