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SP vai oferecer sangue já testado contra zika

Cuidado: grávidas e bebês ainda em fase gestacional poderão fazer o teste para detecção do vírus

Cuidado: grávidas e bebês ainda em fase gestacional poderão fazer o teste para detecção do vírus (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 13h18.

São Paulo - A Fundação Pró-Sangue pretende oferecer sangue submetido a teste para detecção da presença do zika vírus para gestantes e bebês ainda no útero até fevereiro do próximo ano.

Segundo o chefe do Departamento de Biologia Molecular da instituição, José Eduardo Levi, não há registros de transmissão via transfusão na literatura médica e a medida seria preventiva.

"Tivemos uma reunião nesta semana e decidimos canalizar nossos esforços. O que queremos é adotar em janeiro, no máximo em fevereiro, transfusões com sangue testado para o zika em gestantes e em crianças no útero da mãe", diz Levi, que também é membro do Comitê de Doenças Infecciosas Transmitidas por Transfusão da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

Segundo o especialista, o número de transfusões nesse público ainda é pequeno, mas o preço do teste é considerado alto.

"Há poucas gestantes, são cinco a seis por mês. Em bebês, fazemos uma ou duas. Mas dependemos de reagentes importados. Para testes para o zika, custa em torno de R$ 40."

Levi diz que, inicialmente, a proposta não será expandida para todas as doações. "Não podemos fazer uma iniciativa isolada. Tem de ser uma decisão coordenada. Isso só pode ser feito se, após pesquisas, for verificada a transmissão por transfusão", explica.

Ainda segundo Levi, todos os pacientes que doam sangue passam por avaliação epidemiológica e pessoas com sintomas de zika não estariam aptas para fazer o procedimento. "Não pode doar febril nem com conjuntivite. Para doar sangue, a pessoa sempre precisa estar saudável."

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Segundo o chefe do Departamento de Biologia Molecular da instituição, José Eduardo Levi, não há registros de transmissão via transfusão na literatura médica e a medida seria preventiva.

"Tivemos uma reunião nesta semana e decidimos canalizar nossos esforços. O que queremos é adotar em janeiro, no máximo em fevereiro, transfusões com sangue testado para o zika em gestantes e em crianças no útero da mãe", diz Levi, que também é membro do Comitê de Doenças Infecciosas Transmitidas por Transfusão da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

Segundo o especialista, o número de transfusões nesse público ainda é pequeno, mas o preço do teste é considerado alto.

"Há poucas gestantes, são cinco a seis por mês. Em bebês, fazemos uma ou duas. Mas dependemos de reagentes importados. Para testes para o zika, custa em torno de R$ 40."

Levi diz que, inicialmente, a proposta não será expandida para todas as doações. "Não podemos fazer uma iniciativa isolada. Tem de ser uma decisão coordenada. Isso só pode ser feito se, após pesquisas, for verificada a transmissão por transfusão", explica.

Ainda segundo Levi, todos os pacientes que doam sangue passam por avaliação epidemiológica e pessoas com sintomas de zika não estariam aptas para fazer o procedimento. "Não pode doar febril nem com conjuntivite. Para doar sangue, a pessoa sempre precisa estar saudável."

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