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SP registra quarto ato contra Temer em menos de uma semana

Manifestantes começaram a se concentrar no Largo da Batata, na zona oeste, em Pinheiros

Manifestação: o grupo sai do Largo da Batata, pega a Pedroso de Moraes, segue para a Praça Pan-Americana e o Alto de Pinheiros - local em que Michel Temer reside quando está em São Paulo (Twitter/CUT Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 19h37.

São Paulo - Manifestantes começaram a se concentrar no Largo da Batata, na zona oeste, em Pinheiros. Bandeiras da CUT , do MTST e de partidos como PCdoB e PSTU dominam a paisagem.

Do lado oposto da praça foram colocados dois caminhões de choque da PM (um deles com jato de água), um efetivo policial de 23 motocicletas, além de viaturas espalhadas pelas saídas do metrô. Próximo das 18h desta quinta-feira, 8, o clima ainda era de tranquilidade.

A polícia militar divulgou o trajeto combinado para a manifestação. A princípio, o grupo sai do Largo da Batata, pega a Pedroso de Moraes, segue para a Praça Pan-Americana e o Alto de Pinheiros - local em que Michel Temer reside quando está em São Paulo.

Ainda concentrados no Largo da Batata, faixas de Liberdade e Luta, Nenhum direito a Menos e Mulheres Sem Temer se espalham.

O deputado federal e candidato a vice prefeito, Ivan Valente (Psol) diz que os indícios de que o governo vai mexer nas leis trabalhistas tem "injetado ânimo e força às manifestações". Para ele, a mobilização quase que diária pode até "arrefecer um dia ou outro, mas no todo a revolta popular estaria crescendo".

A aposentada e ex-presa política Josefa Laurindo Roriz Silva, 76 anos, avisou que ela é "representante das idosas que teimosamente insistem em permanecer nas ruas". "Lugar do povo é na praça e vou ficar alerta até o Temer cair", disse à reportagem.

Com 23 anos, Naiara do Rosário, que milita no coletivo de educação Emancipa, diz que está na rua porque " o atual governo está atacando a educação e quer implementar a bobagem que é a Escola Sem Partido".

Atos

Este é o quarto ato contra Temer em menos de uma semana na capital paulista. Na última quarta-feira, 7, feriado que marca o Dia da Independência do Brasil, organizadores calcularam cerca de 15 mil pessoas entre militantes de partidos, movimentos sociais, mulheres, jovens e famílias em uma caminhada da região da Av. Paulista ao Parque Ibirapuera, no período da manhã.

À tarde, cerca de 10 mil pessoas, segundo o coletivo Liberdade e Luta, foram da Praça da Sé à Av. Paulista e em seguida à Praça da República, na região central, em um ato pacífico. A PM não informou o número de manifestantes em nenhuma das duas manifestações.

No último domingo, 4, aproximadamente 100 mil pessoas foram à Av. Paulista se manifestar contra o governo Temer, em ato organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.

A caminhada, que começou por volta das 18h, terminou com confusão no Largo da Batata, quando houve empurra-empurra no acesso à estação do metrô. Bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo foram lançadas pela PM para dispersar os manifestantes.

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São Paulo - Manifestantes começaram a se concentrar no Largo da Batata, na zona oeste, em Pinheiros. Bandeiras da CUT , do MTST e de partidos como PCdoB e PSTU dominam a paisagem.

Do lado oposto da praça foram colocados dois caminhões de choque da PM (um deles com jato de água), um efetivo policial de 23 motocicletas, além de viaturas espalhadas pelas saídas do metrô. Próximo das 18h desta quinta-feira, 8, o clima ainda era de tranquilidade.

A polícia militar divulgou o trajeto combinado para a manifestação. A princípio, o grupo sai do Largo da Batata, pega a Pedroso de Moraes, segue para a Praça Pan-Americana e o Alto de Pinheiros - local em que Michel Temer reside quando está em São Paulo.

Ainda concentrados no Largo da Batata, faixas de Liberdade e Luta, Nenhum direito a Menos e Mulheres Sem Temer se espalham.

O deputado federal e candidato a vice prefeito, Ivan Valente (Psol) diz que os indícios de que o governo vai mexer nas leis trabalhistas tem "injetado ânimo e força às manifestações". Para ele, a mobilização quase que diária pode até "arrefecer um dia ou outro, mas no todo a revolta popular estaria crescendo".

A aposentada e ex-presa política Josefa Laurindo Roriz Silva, 76 anos, avisou que ela é "representante das idosas que teimosamente insistem em permanecer nas ruas". "Lugar do povo é na praça e vou ficar alerta até o Temer cair", disse à reportagem.

Com 23 anos, Naiara do Rosário, que milita no coletivo de educação Emancipa, diz que está na rua porque " o atual governo está atacando a educação e quer implementar a bobagem que é a Escola Sem Partido".

Atos

Este é o quarto ato contra Temer em menos de uma semana na capital paulista. Na última quarta-feira, 7, feriado que marca o Dia da Independência do Brasil, organizadores calcularam cerca de 15 mil pessoas entre militantes de partidos, movimentos sociais, mulheres, jovens e famílias em uma caminhada da região da Av. Paulista ao Parque Ibirapuera, no período da manhã.

À tarde, cerca de 10 mil pessoas, segundo o coletivo Liberdade e Luta, foram da Praça da Sé à Av. Paulista e em seguida à Praça da República, na região central, em um ato pacífico. A PM não informou o número de manifestantes em nenhuma das duas manifestações.

No último domingo, 4, aproximadamente 100 mil pessoas foram à Av. Paulista se manifestar contra o governo Temer, em ato organizado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.

A caminhada, que começou por volta das 18h, terminou com confusão no Largo da Batata, quando houve empurra-empurra no acesso à estação do metrô. Bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo foram lançadas pela PM para dispersar os manifestantes.

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