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SP registra 264 quedas de árvores, maior número da história

A maior parte das quedas foi em bairros das zonas sul e oeste, atingindo inclusive grandes vias como as Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Ibirapuera

Árvore derrubada: 264 árvores haviam caído até as 15h (Robson Fernandjes / Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 16h06.

São Paulo - Na tarde desta segunda-feira, 29, a capital paulista ainda contabilizava os estragos provocados pela forte chuva ocorrida no início da madrugada.

Segundo dados da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, 264 árvores haviam caído até as 15h, um recorde histórico para um dia de chuva na cidade.

A maior parte das quedas foi em bairros das zonas sul e oeste, atingindo inclusive grandes vias como as Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Ibirapuera.

Naquela região, o Parque do Ibirapuera, que geralmente abre às 5h30, permanecia fechado, em virtude de árvores caídas.

A concessionária de energia de São Paulo , a AES Eletropaulo, distribuiu nota divulgando que 128 árvores atingiram a sua rede de distribuição, que, na maior parte da cidade, é aérea.

Ainda segundo a empresa, mais de 3 mil raios atingiram a área de concessão nesta madrugada. As zonas sul e norte da capital paulista, além do ABC, foram as mais afetadas.

Além das árvores, os semáforos também apresentaram problemas. Havia, por volta das 12h, um total de 13 pontos com faróis defeituosos nas vias paulistanas, dos quais a maioria estava apagados -- o que pode ter relação com a queda de galhos na fiação, com a interrupção do fluxo de energia elétrica.

Os demais estavam funcionando no amarelo piscante, segundo a CET.

O órgão que gerencia o trânsito municipal também informou que em 76 locais semaforizados já estava sendo feita a manutenção dos aparelhos.

A quantidade de locais com faróis quebrados nesta segunda-feira corresponde a pouco mais de 2% do total da cidade de São Paulo, que tem 6.020 pontos com semáforos.

Desde o ano passado, a Prefeitura tem revitalizado a rede de semáforos, com o intuito de diminuir as panes por chuva. Até novembro, 4.422 já haviam sido recuperados, de acordo com a CET.

Raios e vendaval

A forte chuva que atingiu a cidade na madrugada desta segunda foi acompanhada de descargas elétricas e rajadas de vento.

Conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, a região do Ipiranga, na zona sul, foi a que registrou a maior quantidade de chuva.

Ali, houve acúmulo de 29,2 milímetros de chuva. Em seguida, um bairro vizinho, a Vila Prudente, na zona leste, teve 26 mm.

Já a Vila Mariana, na zona sul e também próxima ao Ipiranga, marcou 25 mm.

O Itaim Paulista, na zona leste, com 12,8 mm e o Butantã, na zona oeste, com 11,8 mm, aparecem em seguida.

No Aeroporto de Congonhas, na zona sul, segundo o CGE, houve ventania de 96,3 km/h.

No bairro Cidade Jardim, na zona sul, foi observada queda de granizo.

O CGE informa que o temporal foi provocado por áreas de instabilidade provindas de São Roque, no interior paulista, "intensificadas pelo calor e a alta disponibilidade de umidade na atmosfera".

Para esta segunda-feira, existe possibilidade de mais chuva de forte intensidade no período da tarde, segundo o CGE.

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São Paulo - Na tarde desta segunda-feira, 29, a capital paulista ainda contabilizava os estragos provocados pela forte chuva ocorrida no início da madrugada.

Segundo dados da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, 264 árvores haviam caído até as 15h, um recorde histórico para um dia de chuva na cidade.

A maior parte das quedas foi em bairros das zonas sul e oeste, atingindo inclusive grandes vias como as Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Ibirapuera.

Naquela região, o Parque do Ibirapuera, que geralmente abre às 5h30, permanecia fechado, em virtude de árvores caídas.

A concessionária de energia de São Paulo , a AES Eletropaulo, distribuiu nota divulgando que 128 árvores atingiram a sua rede de distribuição, que, na maior parte da cidade, é aérea.

Ainda segundo a empresa, mais de 3 mil raios atingiram a área de concessão nesta madrugada. As zonas sul e norte da capital paulista, além do ABC, foram as mais afetadas.

Além das árvores, os semáforos também apresentaram problemas. Havia, por volta das 12h, um total de 13 pontos com faróis defeituosos nas vias paulistanas, dos quais a maioria estava apagados -- o que pode ter relação com a queda de galhos na fiação, com a interrupção do fluxo de energia elétrica.

Os demais estavam funcionando no amarelo piscante, segundo a CET.

O órgão que gerencia o trânsito municipal também informou que em 76 locais semaforizados já estava sendo feita a manutenção dos aparelhos.

A quantidade de locais com faróis quebrados nesta segunda-feira corresponde a pouco mais de 2% do total da cidade de São Paulo, que tem 6.020 pontos com semáforos.

Desde o ano passado, a Prefeitura tem revitalizado a rede de semáforos, com o intuito de diminuir as panes por chuva. Até novembro, 4.422 já haviam sido recuperados, de acordo com a CET.

Raios e vendaval

A forte chuva que atingiu a cidade na madrugada desta segunda foi acompanhada de descargas elétricas e rajadas de vento.

Conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, a região do Ipiranga, na zona sul, foi a que registrou a maior quantidade de chuva.

Ali, houve acúmulo de 29,2 milímetros de chuva. Em seguida, um bairro vizinho, a Vila Prudente, na zona leste, teve 26 mm.

Já a Vila Mariana, na zona sul e também próxima ao Ipiranga, marcou 25 mm.

O Itaim Paulista, na zona leste, com 12,8 mm e o Butantã, na zona oeste, com 11,8 mm, aparecem em seguida.

No Aeroporto de Congonhas, na zona sul, segundo o CGE, houve ventania de 96,3 km/h.

No bairro Cidade Jardim, na zona sul, foi observada queda de granizo.

O CGE informa que o temporal foi provocado por áreas de instabilidade provindas de São Roque, no interior paulista, "intensificadas pelo calor e a alta disponibilidade de umidade na atmosfera".

Para esta segunda-feira, existe possibilidade de mais chuva de forte intensidade no período da tarde, segundo o CGE.

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