SP fecha 1º dia de desfile sem incidentes graves
A homenagem a artistas brasileiros prevaleceu em enredos de três escolas do Grupo Especial de São Paulo
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 07h48.
São Paulo - O clima de tranquilidade reinou no sambódromo do Anhembi, sem registro de incidentes graves para a apresentação das sete agremiações neste sábado de Carnaval . A homenagem a artistas brasileiros prevaleceu em enredos de três escolas do Grupo Especial de São Paulo. A única escola que não conseguiu encerrar o desfile dentro do tempo regulamentar foi a Águia de Ouro.
A Acadêmicos do Tatuapé abriu a festa contando a história da sambista Beth Carvalho. A cantora, porém, não teve autorização médica para participar da festa, pois passou por uma cirurgia na coluna no ano passado. O tatu, símbolo da escola representante do bairro na zona leste paulistana, foi tema da fantasia da bateria e chamou a atenção do público.
A Rosas de Ouro, como é de praxe, esbanjou luxo e brilho na avenida, mostrando os festejos da folia nos cinco continentes. Com um refrão fácil do samba, levantou a arquibancada e fez o público cantar. Um carro que retratou "com alegria" a festa dos mortos no México sensibilizou e contagiou a plateia.
Inspirada na vida e na arte de Mario Lago, a Mancha Verde promoveu a diversão nas arquibancadas que se assemelhavam às de um estádio de futebol pelas faixas verde e branco estendidas. Na performance, houve um susto com um pequeno foco de incêndio no carro abre-alas da agremiação, rapidamente controlado pelos bombeiros.
No limite do tempo regulamentar de 65 minutos, a Vai-Vai teve de acelerar a passagem de suas últimas alas e do último carro. Inesperado e surpreendente foi o cheiro de uva que a escola da zona central de São Paulo fez exalar de sua segunda alegoria, o que acabou perfumando o sambódromo de ponta a ponta.
A X-9 Paulistana escolheu para enredo São Paulo como berço da diversidade, em uma cidade de 11 milhões de habitantes em que todos os povos convivem em harmonia. Impressionaram a alegria e a disposição da rainha da bateria, Rosemeire Rocha, grávida de oito meses, em contraposição a alguns trechos da arquibancada que estavam esvaziados.
No último dia do ano do dragão chinês, a Dragões da Real homenageou seu símbolo na estreia da escola no Grupo Especial do carnaval paulistano. Com pouco mais de 10 minutos de desfile, a chuva caiu forte sobre a agremiação que surgiu de uma torcida organizada do São Paulo Futebol Clube. Por conta disso, boa parte do público procurou abrigo e as arquibancadas ficaram vazias durante o início da apresentação.
Com chuva e o dia amanhecendo, a Águia de Ouro entrou no sambódromo de São Paulo neste sábado homenageando o sambista carioca João Nogueira e fechou o primeiro dia de desfiles das escolas do Grupo Especial de São Paulo. Houve corre-corre para encerrar o desfile, mas não impediu a agremiação de ultrapassar um pouco o limite, o que poderá custar alguns pontos a menos.
São Paulo - O clima de tranquilidade reinou no sambódromo do Anhembi, sem registro de incidentes graves para a apresentação das sete agremiações neste sábado de Carnaval . A homenagem a artistas brasileiros prevaleceu em enredos de três escolas do Grupo Especial de São Paulo. A única escola que não conseguiu encerrar o desfile dentro do tempo regulamentar foi a Águia de Ouro.
A Acadêmicos do Tatuapé abriu a festa contando a história da sambista Beth Carvalho. A cantora, porém, não teve autorização médica para participar da festa, pois passou por uma cirurgia na coluna no ano passado. O tatu, símbolo da escola representante do bairro na zona leste paulistana, foi tema da fantasia da bateria e chamou a atenção do público.
A Rosas de Ouro, como é de praxe, esbanjou luxo e brilho na avenida, mostrando os festejos da folia nos cinco continentes. Com um refrão fácil do samba, levantou a arquibancada e fez o público cantar. Um carro que retratou "com alegria" a festa dos mortos no México sensibilizou e contagiou a plateia.
Inspirada na vida e na arte de Mario Lago, a Mancha Verde promoveu a diversão nas arquibancadas que se assemelhavam às de um estádio de futebol pelas faixas verde e branco estendidas. Na performance, houve um susto com um pequeno foco de incêndio no carro abre-alas da agremiação, rapidamente controlado pelos bombeiros.
No limite do tempo regulamentar de 65 minutos, a Vai-Vai teve de acelerar a passagem de suas últimas alas e do último carro. Inesperado e surpreendente foi o cheiro de uva que a escola da zona central de São Paulo fez exalar de sua segunda alegoria, o que acabou perfumando o sambódromo de ponta a ponta.
A X-9 Paulistana escolheu para enredo São Paulo como berço da diversidade, em uma cidade de 11 milhões de habitantes em que todos os povos convivem em harmonia. Impressionaram a alegria e a disposição da rainha da bateria, Rosemeire Rocha, grávida de oito meses, em contraposição a alguns trechos da arquibancada que estavam esvaziados.
No último dia do ano do dragão chinês, a Dragões da Real homenageou seu símbolo na estreia da escola no Grupo Especial do carnaval paulistano. Com pouco mais de 10 minutos de desfile, a chuva caiu forte sobre a agremiação que surgiu de uma torcida organizada do São Paulo Futebol Clube. Por conta disso, boa parte do público procurou abrigo e as arquibancadas ficaram vazias durante o início da apresentação.
Com chuva e o dia amanhecendo, a Águia de Ouro entrou no sambódromo de São Paulo neste sábado homenageando o sambista carioca João Nogueira e fechou o primeiro dia de desfiles das escolas do Grupo Especial de São Paulo. Houve corre-corre para encerrar o desfile, mas não impediu a agremiação de ultrapassar um pouco o limite, o que poderá custar alguns pontos a menos.