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São Paulo deve voltar a ter protestos na semana que vem

Na segunda, Polícia Civil de São Paulo promete deflagrar a Operação Blecaute, que prevê a interrupção das atividades por duas horas

Viaturas da Polícia Civil de São Paulo: ato visa protestar "contra as péssimas condições de trabalho impostas pelo governo" (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 18h22.

São Paulo - Enquanto no Rio de Janeiro as manifestações não cessaram, na capital paulista as últimas semanas foram de relativa tranquilidade no que diz respeito aos protestos . No entanto, para a semana que vem já há pelo menos dois atos programados.

Na segunda-feira, 29, a Polícia Civil de São Paulo promete deflagrar a Operação Blecaute, que prevê a interrupção das atividades por duas horas, das 10h às 12h. De acordo com a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADESP), o ato visa protestar "contra as péssimas condições de trabalho impostas pelo governo". Entre as reivindicações estão: a reestruturação da Polícia Civil com carreira jurídica para delegados, nível universitário para investigadores e escrivães e recomposição salarial. "O objetivo é protestar contra a desvalorização e o sucateamento da Polícia Civil impedindo-a de prestar um serviço de melhor qualidade, prejudicando o atendimento e o esclarecimento de diversos crimes, aumentado a impunidade e diminuindo a segurança", diz a entidade, em nota.

As delegacias estarão abertas durante a paralisação, mas não realizarão atendimentos. A ADESP afirma que a data do protesto foi escolhida simbolicamente no dia do nascimento da Princesa Isabel, "significando também que a Polícia Civil é composta por não escravos, mas por guerreiros". Na ocasião, os policiais civis portarão uma faixa negra no braço "em sinal de vergonha".

Segundo a ADESP, entidade que reúne mais de 4 mil delegados associados e organizadora da paralisação, não há uma estimativa oficial do número de policiais que devem cruzar os braços, mas a ideia é paralisar toda a categoria.

Após a paralisação, ADPESP e Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) pretendem fazer uma marcha "contra a arbitrariedade e escracho ao qual a categoria foi submetida com o episódio da prisão dos delegados do Denarc". A marcha deve partir, às 14h, da Av. Ipiranga, 919 (sede da ADPESP), no centro da capital, e seguir até a Procuradoria Geral de Justiça, na esquina da Rua Riachuelo com a Av. Brigadeiro Luiz Antônio, também na região central.

Médicos

Na próxima quarta-feira, 31, será a vez de médicos, estudantes e residentes do Estado de São Paulo realizarem um protesto. A categoria, organizada por meio do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, é contra o Programa Mais Médicos, criado pelo governo federal no início do mês, por meio da Medida Provisória 621.

A expectativa é de que os manifestantes se reúnam, a partir das 16h, no estacionamento da sede da Associação Paulista de Medicina, no centro da capital, e façam passeatas pelas Avenidas Brigadeiro Luiz Antônio e Paulista até a sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, na Rua da Consolação.

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São Paulo - Enquanto no Rio de Janeiro as manifestações não cessaram, na capital paulista as últimas semanas foram de relativa tranquilidade no que diz respeito aos protestos . No entanto, para a semana que vem já há pelo menos dois atos programados.

Na segunda-feira, 29, a Polícia Civil de São Paulo promete deflagrar a Operação Blecaute, que prevê a interrupção das atividades por duas horas, das 10h às 12h. De acordo com a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADESP), o ato visa protestar "contra as péssimas condições de trabalho impostas pelo governo". Entre as reivindicações estão: a reestruturação da Polícia Civil com carreira jurídica para delegados, nível universitário para investigadores e escrivães e recomposição salarial. "O objetivo é protestar contra a desvalorização e o sucateamento da Polícia Civil impedindo-a de prestar um serviço de melhor qualidade, prejudicando o atendimento e o esclarecimento de diversos crimes, aumentado a impunidade e diminuindo a segurança", diz a entidade, em nota.

As delegacias estarão abertas durante a paralisação, mas não realizarão atendimentos. A ADESP afirma que a data do protesto foi escolhida simbolicamente no dia do nascimento da Princesa Isabel, "significando também que a Polícia Civil é composta por não escravos, mas por guerreiros". Na ocasião, os policiais civis portarão uma faixa negra no braço "em sinal de vergonha".

Segundo a ADESP, entidade que reúne mais de 4 mil delegados associados e organizadora da paralisação, não há uma estimativa oficial do número de policiais que devem cruzar os braços, mas a ideia é paralisar toda a categoria.

Após a paralisação, ADPESP e Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) pretendem fazer uma marcha "contra a arbitrariedade e escracho ao qual a categoria foi submetida com o episódio da prisão dos delegados do Denarc". A marcha deve partir, às 14h, da Av. Ipiranga, 919 (sede da ADPESP), no centro da capital, e seguir até a Procuradoria Geral de Justiça, na esquina da Rua Riachuelo com a Av. Brigadeiro Luiz Antônio, também na região central.

Médicos

Na próxima quarta-feira, 31, será a vez de médicos, estudantes e residentes do Estado de São Paulo realizarem um protesto. A categoria, organizada por meio do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, é contra o Programa Mais Médicos, criado pelo governo federal no início do mês, por meio da Medida Provisória 621.

A expectativa é de que os manifestantes se reúnam, a partir das 16h, no estacionamento da sede da Associação Paulista de Medicina, no centro da capital, e façam passeatas pelas Avenidas Brigadeiro Luiz Antônio e Paulista até a sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, na Rua da Consolação.

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