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SP assina contrato de financiamento de R$ 1,95 bi com BNDES

Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o empréstimo vai viabilizar a execução do projeto Mobilidade Urbana, Logística e Transporte

Coutinho e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na sede do banco, no Centro do Rio: o financiamento mais elevado, no Programa Proinveste, é o de São Paulo (José Luís da Conceição/Divulgação/Governo SP)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 17h01.

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou hoje (27), no Rio de Janeiro, contrato de financiamento no valor de R$ 1,958 bilhão com o estado de São Paulo. O contrato faz parte do Programa Proinveste, autorizado pelo governo federal com o objetivo de ampliar a capacidade de investimentos pelos estados e o Distrito Federal.

Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o empréstimo vai viabilizar a execução do projeto Mobilidade Urbana, Logística e Transporte, que consta do Plano Plurianual daquele estado.

Os recursos serão aplicados na expansão da Linha 5 do metrô paulistano, com 11,51 quilômetros de extensão e 11 estações, no trecho que vai da estação Largo Treze até a Chácara Klabin. Trata-se, segundo Alckmin, de uma linha muito importante, “do ponto de vista da integração com as demais linhas do metrô”.

O governador disse que São Paulo é a terceira maior metrópole do mundo, com 21 milhões de habitantes, atrás de Tóquio, no Japão, e Nova Delhi, na Índia. A frota de veículos, que somava 12 milhões de carros há dez anos, hoje atinge 23,5 milhões, o que justifica, segundo Alckmin, a prioridade dada pelo governo do estado aos investimentos em mobilidade urbana, não só em capacidade, mas em qualidade.

Alckmin disse que a rede sobre trilhos de São Paulo transporta 7,5 milhões de passageiros por dia. “Vamos terminar o ano com aproximadamente 8 milhões de passageiros, com expectativa de chegar a 10 milhões [de passageiros transportados] em dois anos”. A meta, assegurou o governador, é expandir “mais rapidamente a rede, porque ela ainda é pequena. Nós temos 76 quilômetros de rede de metrô, o que é pouco para o tamanho da cidade”. O projeto da Linha 5 deverá gerar em torno de 9,5 mil empregos diretos durante as obras e 900 na fase posterior de operação.


Excetuando o contrato assinado hoje (27), a carteira de projetos do governo de São Paulo com o BNDES totaliza cerca de R$ 8,19 bilhões, dos quais estão contratados R$ 2,493 bilhões e R$ 5,7 bilhões se encontram em análise para enquadramento. O governador disse que 70% dos projetos são voltados para a mobilidade urbana, com ênfase em transporte de alta capacidade, além de saúde, saneamento básico, penitenciárias e habitação.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que dos R$ 5,7 bilhões, cerca de R$ 1,8 bilhão estão enquadrados. Os projetos envolvem a construção da Linha 15, conhecida como Linha Branca do metrô paulista, e a Hidrovia Tietê/Paraná, esta englobando contrapartida do governo de São Paulo no valor de R$ 1,5 bilhão.

O diretor de Infraestrutura Social do banco, Guilherme Lacerda, disse que todos os estados brasileiros estão com projetos de financiamento aprovados no Proinveste. Ainda esta tarde será firmado contrato com o governo do Ceará. Coutinho disse que metade do programa está sendo operacionalizada via Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que integram a rede de agentes credenciados da instituição. “Como nós quisemos dar celeridade [ao programa], nós dividimos o trabalho com os outros bancos federais”.

O financiamento mais elevado, no Programa Proinveste, é o de São Paulo. Em seguida vem o da Bahia, no valor de R$ 1,480 bilhão.

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Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou hoje (27), no Rio de Janeiro, contrato de financiamento no valor de R$ 1,958 bilhão com o estado de São Paulo. O contrato faz parte do Programa Proinveste, autorizado pelo governo federal com o objetivo de ampliar a capacidade de investimentos pelos estados e o Distrito Federal.

Segundo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o empréstimo vai viabilizar a execução do projeto Mobilidade Urbana, Logística e Transporte, que consta do Plano Plurianual daquele estado.

Os recursos serão aplicados na expansão da Linha 5 do metrô paulistano, com 11,51 quilômetros de extensão e 11 estações, no trecho que vai da estação Largo Treze até a Chácara Klabin. Trata-se, segundo Alckmin, de uma linha muito importante, “do ponto de vista da integração com as demais linhas do metrô”.

O governador disse que São Paulo é a terceira maior metrópole do mundo, com 21 milhões de habitantes, atrás de Tóquio, no Japão, e Nova Delhi, na Índia. A frota de veículos, que somava 12 milhões de carros há dez anos, hoje atinge 23,5 milhões, o que justifica, segundo Alckmin, a prioridade dada pelo governo do estado aos investimentos em mobilidade urbana, não só em capacidade, mas em qualidade.

Alckmin disse que a rede sobre trilhos de São Paulo transporta 7,5 milhões de passageiros por dia. “Vamos terminar o ano com aproximadamente 8 milhões de passageiros, com expectativa de chegar a 10 milhões [de passageiros transportados] em dois anos”. A meta, assegurou o governador, é expandir “mais rapidamente a rede, porque ela ainda é pequena. Nós temos 76 quilômetros de rede de metrô, o que é pouco para o tamanho da cidade”. O projeto da Linha 5 deverá gerar em torno de 9,5 mil empregos diretos durante as obras e 900 na fase posterior de operação.


Excetuando o contrato assinado hoje (27), a carteira de projetos do governo de São Paulo com o BNDES totaliza cerca de R$ 8,19 bilhões, dos quais estão contratados R$ 2,493 bilhões e R$ 5,7 bilhões se encontram em análise para enquadramento. O governador disse que 70% dos projetos são voltados para a mobilidade urbana, com ênfase em transporte de alta capacidade, além de saúde, saneamento básico, penitenciárias e habitação.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que dos R$ 5,7 bilhões, cerca de R$ 1,8 bilhão estão enquadrados. Os projetos envolvem a construção da Linha 15, conhecida como Linha Branca do metrô paulista, e a Hidrovia Tietê/Paraná, esta englobando contrapartida do governo de São Paulo no valor de R$ 1,5 bilhão.

O diretor de Infraestrutura Social do banco, Guilherme Lacerda, disse que todos os estados brasileiros estão com projetos de financiamento aprovados no Proinveste. Ainda esta tarde será firmado contrato com o governo do Ceará. Coutinho disse que metade do programa está sendo operacionalizada via Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que integram a rede de agentes credenciados da instituição. “Como nós quisemos dar celeridade [ao programa], nós dividimos o trabalho com os outros bancos federais”.

O financiamento mais elevado, no Programa Proinveste, é o de São Paulo. Em seguida vem o da Bahia, no valor de R$ 1,480 bilhão.

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