Assembleia instaura CPI contra denúncias de estupros
CPI foi proposta pelo deputado estadual Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2014 às 21h31.
São Paulo - O colégio de líderes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) fez um acordo no fim da tarde desta quarta-feira, 26, para possibilitar a instauração imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de estupros e outras violações de direitos humanos na Universidade de São Paulo ( USP ) e em outras unidades de ensino paulistas.
A CPI foi proposta pelo deputado estadual Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp, que promoveu as audiências públicas na qual os casos de abuso sexual na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) foram denunciados, há duas semanas.
O parlamentar conseguiu 39 assinaturas para a instauração da comissão, sete a mais do que o necessário.
No entanto, como a Assembleia só permite a realização de cinco CPIs ao mesmo tempo, a CPI dos abusos na USP teria de entrar em uma fila para ser iniciada e poderia ser instaurada apenas para 2016.
Ontem, o deputado João Paulo Rillo, líder da bancada do PT, propôs ao colégio de líderes a retirada de três CPIs que antecederiam a da USP. A proposta foi aceita. Foram suspensas as CPIs de vandalismo, citricultura e obesidade infantil.
De acordo com a assessoria de Diogo, o prazo para início dos trabalhos da CPI dos abusos na USP é de dez dias úteis.
São Paulo - O colégio de líderes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) fez um acordo no fim da tarde desta quarta-feira, 26, para possibilitar a instauração imediata de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de estupros e outras violações de direitos humanos na Universidade de São Paulo ( USP ) e em outras unidades de ensino paulistas.
A CPI foi proposta pelo deputado estadual Adriano Diogo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp, que promoveu as audiências públicas na qual os casos de abuso sexual na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) foram denunciados, há duas semanas.
O parlamentar conseguiu 39 assinaturas para a instauração da comissão, sete a mais do que o necessário.
No entanto, como a Assembleia só permite a realização de cinco CPIs ao mesmo tempo, a CPI dos abusos na USP teria de entrar em uma fila para ser iniciada e poderia ser instaurada apenas para 2016.
Ontem, o deputado João Paulo Rillo, líder da bancada do PT, propôs ao colégio de líderes a retirada de três CPIs que antecederiam a da USP. A proposta foi aceita. Foram suspensas as CPIs de vandalismo, citricultura e obesidade infantil.
De acordo com a assessoria de Diogo, o prazo para início dos trabalhos da CPI dos abusos na USP é de dez dias úteis.