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Sobre participação de Tebet em governo, Lula se esquiva

Senadora e ex-presidenciável Simone Tebet defende a necessidade de uma âncora fiscal ao País

Simone Tebet: senadora e ex-presidenciável declarou apoio à Lula no segundo turno (Simone Tebet/Flickr/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de outubro de 2022 às 15h21.

Em entrevista coletiva em Belo Horizonte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se esquivou de responder sobre uma possível participação de Simone Tebet (MDB) em um eventual governo seu. "Não posso montar governo sem ganhar eleição. Primeiro, precisamos ganhar", disse.

O petista voltou a se dizer contrário ao teto de gastos, medida que limita o aumento das despesas do governo à variação da inflação. "Responsabilidade não precisa ter lei, precisa ter caráter. Por isso, sou contra o teto de gastos. Fui o único presidente com superávit primário", disse Lula. Ele também defendeu que o País possa fazer dívidas, com responsabilidade, para investimentos. A senadora e ex-presidenciável Simone Tebet (MDB), agora integrante da campanha de Lula, defende a necessidade de uma âncora fiscal ao País.

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Lula vem sendo cobrado a anunciar a composição da equipe econômica, se eleito, mas não tem dado detalhes. "Se apresentar um ministro da Fazenda, perco 10; se apresentar 10, perco 100." Durante a entrevista, o candidato falou ainda sobre implantar aumento real para salário mínimo de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e sobre a intenção de acabar com a fila do INSS, se eleito. "Você pode exigir programa econômico para quem nunca governou o País; não para partido que já governou", fazendo referência aos questionamentos sobre o plano econômico.

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