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Sobe para 66 número de casos de microcefalia no RJ

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica divulgou balanço dizendo que subiu para 66 os casos de microcefalia em bebês no estado do Rio

Bebês: gestantes precisam redobrar o cuidado (Philippe Huguen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 16h22.

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica divulgou hoje (16) um balanço informando que subiu para 66 os casos de microcefalia em bebês no estado do Rio de Janeiro . Segundo os dados, são 55 casos de crianças que já nasceram e 11 com identificação intrauterina.

A microcefalia é uma doença irreversível que provoca o nascimento de bebês com crânio menor que o normal. As crianças diagnosticadas podem ter atraso no desenvolvimento neurológico e psicomotor.

Desde 18 de novembro, quando a notificação de gestantes com sinais da doença passou a ser obrigatória no Rio, 698 pacientes foram registradas com manchas vermelhas pelo corpo na gravidez.

Até o momento, 12 foram confirmadas com o vírus Zika, que transmite a microcefalia, mas não passaram a doença para os fetos. “Importante ressaltar que o resultado positivo para o vírus Zika não configura existência da microcefalia”, esclareceu o balanço.

De acordo com a secretaria, o vírus Zika foi descoberto em 1940, em Uganda, e identificado nos países da América apenas em 2014. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti , que também é o transmissor da dengue.

Após a picada, os sinais e sintomas mais frequentes são febre, manchas pelo corpo, coceira, dor de cabeça e nas articulações e músculos. Com tratamento medicamentoso e hidratação, a recuperação ocorre entre quatro e cinco dias.

Prevenção

O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e os casos da doença no Nordeste do país. Até novembro, 18 estados tinham registrado transmissão interna de Zika. Para combatê-la, a melhor forma é acabar com o Aedes aegypti.

A recomendação é para que as pessoas armazenem lixo em sacolas plásticas fechadas, mantenham caixas d'águas vedadas, além de não deixarem a água parada em calhas ou coletores, por exemplo. Recipientes que possam armazenar água com pneus e galões devem ser guardados.

As gestantes precisam redobrar o cuidado, usar repelentes e evitar a exposição durante a manhã e o fim da tarde, quando o mosquito costuma se desentocar para atacar.

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A Superintendência de Vigilância Epidemiológica divulgou hoje (16) um balanço informando que subiu para 66 os casos de microcefalia em bebês no estado do Rio de Janeiro . Segundo os dados, são 55 casos de crianças que já nasceram e 11 com identificação intrauterina.

A microcefalia é uma doença irreversível que provoca o nascimento de bebês com crânio menor que o normal. As crianças diagnosticadas podem ter atraso no desenvolvimento neurológico e psicomotor.

Desde 18 de novembro, quando a notificação de gestantes com sinais da doença passou a ser obrigatória no Rio, 698 pacientes foram registradas com manchas vermelhas pelo corpo na gravidez.

Até o momento, 12 foram confirmadas com o vírus Zika, que transmite a microcefalia, mas não passaram a doença para os fetos. “Importante ressaltar que o resultado positivo para o vírus Zika não configura existência da microcefalia”, esclareceu o balanço.

De acordo com a secretaria, o vírus Zika foi descoberto em 1940, em Uganda, e identificado nos países da América apenas em 2014. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti , que também é o transmissor da dengue.

Após a picada, os sinais e sintomas mais frequentes são febre, manchas pelo corpo, coceira, dor de cabeça e nas articulações e músculos. Com tratamento medicamentoso e hidratação, a recuperação ocorre entre quatro e cinco dias.

Prevenção

O Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus Zika e os casos da doença no Nordeste do país. Até novembro, 18 estados tinham registrado transmissão interna de Zika. Para combatê-la, a melhor forma é acabar com o Aedes aegypti.

A recomendação é para que as pessoas armazenem lixo em sacolas plásticas fechadas, mantenham caixas d'águas vedadas, além de não deixarem a água parada em calhas ou coletores, por exemplo. Recipientes que possam armazenar água com pneus e galões devem ser guardados.

As gestantes precisam redobrar o cuidado, usar repelentes e evitar a exposição durante a manhã e o fim da tarde, quando o mosquito costuma se desentocar para atacar.

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