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Sobe o número de presos em operação no Complexo da Maré

Entre os detidos estão cinco pessoas que já tinham mandados de prisão expedidos. A Justiça do estado expediu 51 mandados de prisão

Polícia Civil: os 240 policiais que participam da ação encontraram um corpo em estado de decomposição em uma vala do Complexo da Maré (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 13h44.

Rio de Janeiro – Subiu para 25 o número de pessoas presas durante a Operação Netuno, da Polícia Civil, no complexo de favelas da Maré, zona norte da cidade.

Entre os detidos estão cinco pessoas que já tinham mandados de prisão expedidos. A Justiça do estado expediu 51 mandados de prisão.

Os 240 policiais que participam da ação encontraram um corpo em estado de decomposição em uma vala do Complexo da Maré e fecharam um imóvel drogas eram preparadas.

Eles ainda apreenderam drogas, munições, armas, acessórios que transformam pistolas em submetralhadoras e recuperaram um carro roubado. A operação continua ao longo do dia.

Entre os mandados de prisão a serem cumpridos, dois são para suspeitos do Espírito Santo. O subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do estado (Seseg), Fabio Galvão, informou que não havia ligação entre as facções do Complexo da Maré e do Espírito Santo.

Segundo o subsecretário, os traficantes que atuavam no Espírito Santo viajavam ao Rio para buscar drogas e revender.

“Essas quadrilhas são bem estruturadas. É um fator sensível para a secretaria, causa um transtorno muito grande para a comunidade. Então, a gente fez um trabalho de inteligência para desestruturar o tráfico local”, disse o subsecretário.

O subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Veloso, informou que os moradores das comunidades do Complexo da Maré estão auxiliando a polícia com denúncias por telefone.

“Se esse trabalho [a operação] vai ou não facilitar a implantação da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] é uma decisão que está em outra esfera de Poder. Estamos recebendo uma série de informações, de denúncias, de pessoas que estão ligando para o disque-denúncia”, ressaltou.

O objetivo da operação Netuno é desarticular duas quadrilhas que atuavam nas comunidades e vendiam drogas e armas para criminosos do Espírito Santo. O Complexo da Maré tem 16 comunidades e o foco da ação policial é na favela Nova Holanda.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as investigações da polícia duraram seis meses e apontaram que, com a morte do chefe do tráfico do Complexo da Maré, Márcio José Sabino Pereira, conhecido como Matemático, outro criminoso assumiu o controle de vendas de armas e drogas na comunidade.

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Rio de Janeiro – Subiu para 25 o número de pessoas presas durante a Operação Netuno, da Polícia Civil, no complexo de favelas da Maré, zona norte da cidade.

Entre os detidos estão cinco pessoas que já tinham mandados de prisão expedidos. A Justiça do estado expediu 51 mandados de prisão.

Os 240 policiais que participam da ação encontraram um corpo em estado de decomposição em uma vala do Complexo da Maré e fecharam um imóvel drogas eram preparadas.

Eles ainda apreenderam drogas, munições, armas, acessórios que transformam pistolas em submetralhadoras e recuperaram um carro roubado. A operação continua ao longo do dia.

Entre os mandados de prisão a serem cumpridos, dois são para suspeitos do Espírito Santo. O subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do estado (Seseg), Fabio Galvão, informou que não havia ligação entre as facções do Complexo da Maré e do Espírito Santo.

Segundo o subsecretário, os traficantes que atuavam no Espírito Santo viajavam ao Rio para buscar drogas e revender.

“Essas quadrilhas são bem estruturadas. É um fator sensível para a secretaria, causa um transtorno muito grande para a comunidade. Então, a gente fez um trabalho de inteligência para desestruturar o tráfico local”, disse o subsecretário.

O subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Veloso, informou que os moradores das comunidades do Complexo da Maré estão auxiliando a polícia com denúncias por telefone.

“Se esse trabalho [a operação] vai ou não facilitar a implantação da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] é uma decisão que está em outra esfera de Poder. Estamos recebendo uma série de informações, de denúncias, de pessoas que estão ligando para o disque-denúncia”, ressaltou.

O objetivo da operação Netuno é desarticular duas quadrilhas que atuavam nas comunidades e vendiam drogas e armas para criminosos do Espírito Santo. O Complexo da Maré tem 16 comunidades e o foco da ação policial é na favela Nova Holanda.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as investigações da polícia duraram seis meses e apontaram que, com a morte do chefe do tráfico do Complexo da Maré, Márcio José Sabino Pereira, conhecido como Matemático, outro criminoso assumiu o controle de vendas de armas e drogas na comunidade.

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