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Só Suplicys comparecem à CPI do Metrô

Nesta terça-feira, a falta de quórum impediu uma segunda tentativa de eleger o presidente da comissão para inaugurar seus trabalhos

Eduardo Suplicy: próxima reunião da CPI ficou marcada para 7 de outubro (Geraldo Magela/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 17h38.

Brasília - Abandonada pelo PT e desfavorável para o PSDB, a CPI mista criada para investigar obras dos metrôs de São Paulo e de Brasília continua paralisada.

Nesta terça-feira, a falta de quórum impediu uma segunda tentativa de eleger o presidente da comissão para inaugurar seus trabalhos.

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Apenas dois congressistas compareceram à reunião desta terça.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) presidiu a sessão por ser o mais velho dos integrantes da CPI. E o deputado Mendes Thame (PSDB-SP) participou como integrante do colegiado.

Em rodas informais de conversas, sempre em sua ausência, Thame é chamado por alguns de seus colegas de partido de "o nosso Suplicy".

Adversários do PT se referem a ele como "o Suplicy deles". Os dois congressistas guardam semelhanças físicas, como cabelos brancos e escassos e têm quase a mesma altura.

Parlamentares os comparam ao personagem "Gollum" do filme "O Senhor dos Anéis".

A maior maldade por trás do apelido, no entanto, diz respeito ao modo lento com que Suplicy e Thame fazem seus discursos no Congresso e também ao fato de não participarem do núcleo decisório do PT e do PSDB.

A próxima reunião da CPI ficou marcada para 7 de outubro, após o primeiro turno da eleição.

O PMDB indicou para o cargo de presidente do grupo o senador João Alberto (MA), que estava em seu estado e não participou da reunião de hoje.

A oposição lançou o líder do Solidariedade na Câmara, Fernando Francischini (PR), para concorrer com João Alberto.

Francischini chegou à reunião após Suplicy declarar que não havia quórum para fazer a votação.

A criação da CPI do Metrô foi pedida pelo PT com o objetivo de investigar suspeitas de corrupção e formação de cartel em licitações dos metrôs de São Paulo e de Brasília em governos do PSDB e do DEM.

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