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Só após agravos decidirei sobre impeachment, diz Cunha

O presidente da Câmara disse que deve decidir sobre pedidos de impeachment da presidente apenas após entregar recursos a liminares concedidas pelo STF

Eduardo Cunha (PMDB-RJ): o peemedebista justificou que estava muito focado na elaboração das peças jurídicas (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 17h27.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 19, que deverá decidir sobre os pedidos de afastamento da presidente Dilma Rousseff somente após entregar os recursos às liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ) proibindo o rito do processo de impeachment na Casa.

O peemedebista justificou que estava muito focado na elaboração das peças jurídicas, que, até a entrevista, estavam "99,5% prontas".

O deputado afirmou que faltavam apenas pequenas correções para que sejam protocoladas até o fim do dia na Suprema Corte.

"Confesso a vocês que estou focado até entregar os agravos, depois vou cuidar disso (pedidos de impeachment)", afirmou Cunha.

O presidente da Câmara destacou que, apesar das decisões do STF, continua com o poder de deferir ou indeferir os pedidos já apresentados e que deverá analisar os requerimentos da mesma forma como já vinha fazendo.

"Indeferir ou deferir não está no escopo da decisão (do STF). Nada foi alterado. Estou fazendo da mesma forma pública que sempre foi colocado, tanto que na semana passada indeferi cinco", afirmou o peemedebista.

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O peemedebista justificou que estava muito focado na elaboração das peças jurídicas, que, até a entrevista, estavam "99,5% prontas".

O deputado afirmou que faltavam apenas pequenas correções para que sejam protocoladas até o fim do dia na Suprema Corte.

"Confesso a vocês que estou focado até entregar os agravos, depois vou cuidar disso (pedidos de impeachment)", afirmou Cunha.

O presidente da Câmara destacou que, apesar das decisões do STF, continua com o poder de deferir ou indeferir os pedidos já apresentados e que deverá analisar os requerimentos da mesma forma como já vinha fazendo.

"Indeferir ou deferir não está no escopo da decisão (do STF). Nada foi alterado. Estou fazendo da mesma forma pública que sempre foi colocado, tanto que na semana passada indeferi cinco", afirmou o peemedebista.

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