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Skaf critica tucanos de SP e diz que pode apoiar Campos

Pré-candidato ao governo de São Paulo disse que vai a campo em busca de partidos que se unam à sua candidatura

Paulo Skaf, presidente da Fiesp: "não vejo nada que impeça a coligação. Mas conversaremos também com o maior número possível de partidos", disse (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 21h08.

Campinas - Pré-candidato ao governo paulista pelo PMDB , Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), disse em Campinas nesta quarta-feira, 7, que a partir do dia 2 de junho vai a campo em busca de partidos que se unam à sua candidatura, para vencer as eleições ao governo do estado neste ano.

Skaf disse que vê a coligação com o PSB, de Eduardo Campos e Marina Silva, como possível. "Estarmos juntos nessa campanha é sim uma possibilidade. Não vejo nada que impeça a coligação. Mas conversaremos também com o maior número possível de partidos", disse.

Em sua visita a Campinas, o presidente da Fiesp fez críticas contundentes à gestão do PSDB no Estado. Da crise hídrica à segurança e educação, a avaliação de Skaf é de que as políticas adotadas pelos tucanos nesses 20 anos de gestão têm sido responsáveis por grande parte das dificuldades atuais.

A falta de transparência, entende o presidente da Fiesp, é uma marca do governo do Estado.

"Em relação à crise hídrica, por exemplo, o governador insiste em negar que haja racionamento quando ele já é realidade em diversos bairros da região metropolitana da capital e em municípios vizinhos", destaca.

Para Skaf, o governo do PSDB em São Paulo não tem assumido suas responsabilidades em relação ao abastecimento, já que desde 2004 tinha informações sobre a necessidade de investimentos para modernização do sistema.

"Muito pouco foi feito. Permanece o desperdício de água na rede, a não-execução de interligações, a falta de saneamento. Enquanto isso a Sabesp dividiu nos últimos 10 anos cerca de R$ 5 bilhões aos seus acionistas", pondera, lembrando que é favorável à divisão de lucros, desde que investimentos para modernização e para evitar o desperdício tivessem sido feitos.

O mesmo, aponta o presidente da Fiesp, pode ser dito quando os temas são segurança e educação. Skaf destaca que 'não adianta ter polícia (policiais em número expressivo) se ela não oferece segurança'.

E a principal causa disso, acredita, é a falta de gestão no governo estadual. A mesma falta de gestão ele vê na educação.

"Somos o estado mais rico do país e sequer conseguimos oferecer educação de qualidade. De nada adianta à criança ir para e escola e passar de ano sem nada aprender. Podem até haver boas políticas pontuais, mas falta o laço que as amarra", diz.

O presidente da Fiesp esteve em Campinas para inaugurar o Laboratório de Ensaios em Bebidas e a Planta de Alimentos para Animais, resultantes de investimentos de R$ 30,1 milhões, da Escola SENAI Prof. Dr. Euclides de Jesus Zerbini.

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Campinas - Pré-candidato ao governo paulista pelo PMDB , Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), disse em Campinas nesta quarta-feira, 7, que a partir do dia 2 de junho vai a campo em busca de partidos que se unam à sua candidatura, para vencer as eleições ao governo do estado neste ano.

Skaf disse que vê a coligação com o PSB, de Eduardo Campos e Marina Silva, como possível. "Estarmos juntos nessa campanha é sim uma possibilidade. Não vejo nada que impeça a coligação. Mas conversaremos também com o maior número possível de partidos", disse.

Em sua visita a Campinas, o presidente da Fiesp fez críticas contundentes à gestão do PSDB no Estado. Da crise hídrica à segurança e educação, a avaliação de Skaf é de que as políticas adotadas pelos tucanos nesses 20 anos de gestão têm sido responsáveis por grande parte das dificuldades atuais.

A falta de transparência, entende o presidente da Fiesp, é uma marca do governo do Estado.

"Em relação à crise hídrica, por exemplo, o governador insiste em negar que haja racionamento quando ele já é realidade em diversos bairros da região metropolitana da capital e em municípios vizinhos", destaca.

Para Skaf, o governo do PSDB em São Paulo não tem assumido suas responsabilidades em relação ao abastecimento, já que desde 2004 tinha informações sobre a necessidade de investimentos para modernização do sistema.

"Muito pouco foi feito. Permanece o desperdício de água na rede, a não-execução de interligações, a falta de saneamento. Enquanto isso a Sabesp dividiu nos últimos 10 anos cerca de R$ 5 bilhões aos seus acionistas", pondera, lembrando que é favorável à divisão de lucros, desde que investimentos para modernização e para evitar o desperdício tivessem sido feitos.

O mesmo, aponta o presidente da Fiesp, pode ser dito quando os temas são segurança e educação. Skaf destaca que 'não adianta ter polícia (policiais em número expressivo) se ela não oferece segurança'.

E a principal causa disso, acredita, é a falta de gestão no governo estadual. A mesma falta de gestão ele vê na educação.

"Somos o estado mais rico do país e sequer conseguimos oferecer educação de qualidade. De nada adianta à criança ir para e escola e passar de ano sem nada aprender. Podem até haver boas políticas pontuais, mas falta o laço que as amarra", diz.

O presidente da Fiesp esteve em Campinas para inaugurar o Laboratório de Ensaios em Bebidas e a Planta de Alimentos para Animais, resultantes de investimentos de R$ 30,1 milhões, da Escola SENAI Prof. Dr. Euclides de Jesus Zerbini.

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