Skaf afirma que, se eleito, manterá o que for bom
"Não vamos parar obras porque mudou o governo", afirmou o candidato do PMDB
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2014 às 13h45.
São Paulo - O candidato do PMDB ao governo de São Paulo , Paulo Skaf, negou que, se eleito, seu governo seria uma continuidade da gestão do PSDB, mas afirmou que vai manter "o que for bom".
"Tudo o que for bom, eu vou estimular e terminar. Não vamos parar obras porque mudou o governo. A única diferença é que eu quero fazer menos propaganda e menos promessa, e fazer as coisas realmente acontecerem", disse Skaf nesta segunda-feira, em entrevista ao SPTV 1ª edição.
O peemedebista também defendeu a criação da Secretaria Especial do Povo e negou que a medida incharia a máquina do Estado. "Essa secretaria vai resolver os problemas dos bairros mais carentes", afirmou. Skaf acrescentou que seu governo reduziria as atuais 26 secretarias de Estado para apenas 13.
O candidato foi questionado pelo jornalista César Tralli sobre suas declarações recentes em relação ao fechamento de presídios, lembrando que o Estado tem a maior população carcerária do Brasil, com presídios superlotados. Skaf respondeu que uma "revolução na educação" é capaz de fechar presídios e citou exemplos de outros países, como a Noruega.
Skaf também criticou a segurança pública no Estado e disse que, se eleito, as delegacias da mulher funcionarão 24 horas por dia, com mais delegadas mulheres.
Ele negou que pretende cobrar mensalidade nas universidades públicas e destacou que sua maior prioridade, se vencer a eleição, será a educação. "Em quatro anos, faremos mais do que ele (governador Geraldo Alckmin, do PSDB) fez em dez anos", finalizou o candidato.
Skaf abriu a segunda série de entrevistas do SPTV com candidatos ao governo do Estado. Amanhã será a vez de Geraldo Alckmin (PSDB), enquanto Alexandre Padilha (PT) encerrará o ciclo de entrevistas na quarta-feira (17).