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Situação é mais confortável mas ainda é crítica, diz Sabesp

O diretor da companhia ressaltou que não há previsão sobre a implementação de um rodízio de água


	Solo ressecado é visto na represa de Jaguari: o Sistema Cantareira ainda opera com a primeira cota do volume morto, ressaltou o diretor
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Solo ressecado é visto na represa de Jaguari: o Sistema Cantareira ainda opera com a primeira cota do volume morto, ressaltou o diretor (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 11h53.

São Paulo - O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, afirmou nesta quarta-feira, 25, que a situação da crise hídrica hoje é mais confortável, mas ainda é crítica, e ressaltou que não há previsão sobre a implementação de um rodízio de água.

"Estamos em uma situação um pouco mais confortável. Hoje podemos trabalhar com um cenário mais otimista", afirmou, ao chegar à Câmara Municipal para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato da Sabesp com a prefeitura.

"Esperamos que essas chuvas continuem no mês de março e só no final do período chuvoso é que poderemos tomar uma decisão sobre como vamos passar o período de estiagem. Não há nenhuma previsão por enquanto (sobre rodízio)", acrescentou Massato.

O diretor metropolitano da Sabesp ressaltou que a situação ainda é crítica e que o Sistema Cantareira ainda opera com a primeira cota do volume morto.

"Estamos trabalhando em situação de contingência", disse. "É uma situação muito incômoda trabalhar ainda com reserva técnica do Cantareira."

Segundo Massato, a previsão da Sabesp é que, com as obras sendo executadas atualmente, será possível passar pelo período de estiagem sem ações "drásticas".

"Trabalhamos com um cenário muito pessimista, que é de 80% das chuvas ocorridas em 2013 e 2014, um cenário que nunca aconteceu. Aí as obras serão suficientes para que a gente passe 2015", disse.

Massato destacou a atuação dos grandes consumidores da Sabesp, que, segundo ele, ajudaram na redução da demanda.

"Tivemos parceria muito forte com os grandes consumidores, que perfuraram poços e atuaram fortemente na redução da demanda. Os grandes consumidores foram os grandes contribuintes para a redução da captação de água do Cantareira", afirmou.

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