Governo, empresas e sindicatos querem evitar novos protestos como em Jirau (Fernanda Preto/Veja)
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2011 às 14h36.
Brasília – Representantes das centrais sindicais, do governo e dos empresários decidiram hoje (31), durante reunião em Brasília, que a contratação de trabalhadores para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deverá ser feita por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A informação foi dada pelo vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
O objetivo é eliminar do processo de contratação os chamados gatos, intermediários que vão atrás de mão de obra, especialmente em cidades do Norte e Nordeste. “Houve consenso sobre o sistema de contratação de mão de obra para eliminação do gato. O Sine, provavelmente, vai ser o órgão responsável. Está sendo estudada a viabilidade física”, disse Miguel Torres.
Segundo Torres, a violência nos canteiros de obras do PAC é outro ponto em discussão na reunião da comissão formada por representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo.
Participaram do encontro líderes de seis centrais sindicais, representantes das empresas responsáveis por obras do PAC e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. A discussão foi motivada pelos conflitos que paralisaram as obras das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, ambas em Rondônia.
Agora, os sindicalistas se reúnem com representantes das empresas Odebrecht, responsável pela obra da usina Santo Antônio, e Camargo Corrêa, responsável pela de Jirau.