Sindipetro confirma vazamento na P-7, na Bacia de Campos
O acidente ocorreu no dia 20 de janeiro, mas só foi informado ao sindicato no dia 21 pelos próprios trabalhadores
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 09h04.
Rio - O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou que houve um vazamento de óleo e gás , com presença de ácido sulfídrico (H2S), na plataforma P-7, localizada no campo de Bicudo, na Bacia de Campos, no município de Macaé (nordeste fluminense).
O acidente ocorreu no dia 20 de janeiro, mas só foi informado ao sindicato no dia 21 pelos próprios trabalhadores.
De acordo com o diretor do Sindipetro-NF, Marcos Breda, o problema ocorreu quando os petroleiros realizavam teste em um dos poços. Ao colocar pressão, os seis parafusos do medidor de calibração foram arremessados. "Não houve feridos, mas houve risco por conta do gás. Se tivesse ocorrido uma explosão, seria mais grave", disse Breda.
Como o equipamento avariado era de testes, o diretor afirmou que o acidente não afetou a produção. Segundo ele, o teste foi interrompido assim que o vazamento foi detectado. O trabalho de contenção impediu que óleo fosse derramado no oceano.
Ainda assim, os petroleiros só conseguiram controlar o vazamento após 30 minutos, com uma drenagem do sistema. "A plataforma não tem sensores de ácido sulfídrico instalados na área, somente de gás", informou o sindicato.
O diretor acredita que o problema já deve ter sido resolvido pela Petrobras, mas não soube informar precisamente porque, segundo ele, a empresa não informou o vazamento e não respondeu nenhum dos questionamentos da entidade até agora. "Os trabalhadores nos ligaram preocupados. A Petrobras costuma nos informar, mas oficialmente não nos comunicou nada."
Ainda segundo o sindicato, não é a primeira vez que a estatal descumpre o acordo coletivo ao não convocar um representante da categoria para participar de uma comissão de investigação. O sindicato questiona também o fato de não haver medidas para detecção e proteção dos trabalhadores quando há um poço com H2S. "Esse gás é extremamente tóxico e inflamável". Procurada, a Petrobras não se pronunciou sobre o acidente até o momento.
Rio - O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou que houve um vazamento de óleo e gás , com presença de ácido sulfídrico (H2S), na plataforma P-7, localizada no campo de Bicudo, na Bacia de Campos, no município de Macaé (nordeste fluminense).
O acidente ocorreu no dia 20 de janeiro, mas só foi informado ao sindicato no dia 21 pelos próprios trabalhadores.
De acordo com o diretor do Sindipetro-NF, Marcos Breda, o problema ocorreu quando os petroleiros realizavam teste em um dos poços. Ao colocar pressão, os seis parafusos do medidor de calibração foram arremessados. "Não houve feridos, mas houve risco por conta do gás. Se tivesse ocorrido uma explosão, seria mais grave", disse Breda.
Como o equipamento avariado era de testes, o diretor afirmou que o acidente não afetou a produção. Segundo ele, o teste foi interrompido assim que o vazamento foi detectado. O trabalho de contenção impediu que óleo fosse derramado no oceano.
Ainda assim, os petroleiros só conseguiram controlar o vazamento após 30 minutos, com uma drenagem do sistema. "A plataforma não tem sensores de ácido sulfídrico instalados na área, somente de gás", informou o sindicato.
O diretor acredita que o problema já deve ter sido resolvido pela Petrobras, mas não soube informar precisamente porque, segundo ele, a empresa não informou o vazamento e não respondeu nenhum dos questionamentos da entidade até agora. "Os trabalhadores nos ligaram preocupados. A Petrobras costuma nos informar, mas oficialmente não nos comunicou nada."
Ainda segundo o sindicato, não é a primeira vez que a estatal descumpre o acordo coletivo ao não convocar um representante da categoria para participar de uma comissão de investigação. O sindicato questiona também o fato de não haver medidas para detecção e proteção dos trabalhadores quando há um poço com H2S. "Esse gás é extremamente tóxico e inflamável". Procurada, a Petrobras não se pronunciou sobre o acidente até o momento.