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Sindicatos fazem passeata em SP por trabalho decente

Em dia dedicado à defesa das condições trabalhistas no mundo todo, manifestantes entregaram documento com reivindicações no MTE

José Serra e Dilma Rousseff: sindicatos querem que próximo presidente continue com os aumentos reais de salário (Arquivo/ABr)

José Serra e Dilma Rousseff: sindicatos querem que próximo presidente continue com os aumentos reais de salário (Arquivo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - Cerca de 150 pessoas participaram hoje (7) de um ato promovido pelas centrais sindicais para marcar o Dia Mundial pelo Trabalho Decente. O grupo saiu em passeata da frente do Teatro Municipal e seguiu pelo centro da cidade até o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), onde foi entregue um documento com reivindicações ao superintendente regional, José Roberto de Melo.

Entre as solicitações, estão antigas bandeiras de luta das centrais sindicais como a geração de empregos, melhores condições de trabalho e valorização do salário mínimo. Em declarações dos líderes sindicais, prevaleceu a expectativa de que o sucessor do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mantenha a política de concessão de aumentos reais para quem ganha o mínimo.

"Trabalho decente é emprego digno com carteira assinada, contra o trabalho escravo, contra o trabalho infantil, contra a precarização por meio da terceirização", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva Santos.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, disse que a mobilização também busca melhorias como a igualdade de salários entre homens e mulheres que exercem as mesmas funções. “Queremos garantir o trabalho decente, salários decentes, com saúde e segurança nos locais de trabalho e a garantia de negociações coletivas”, complementou.

O ato também contou com representantes União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Nova Central.

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